Roubo nos combustíveis

«Quem é que beneficia com os preços energéticos a que se chegou e que concorrem para aprofundar a destruição da economia» e «por que razão está o País obrigado a ter em conta, para a formação dos seus preços, “o custo do produto à saída da refinarias da região Norte da Europa”, e se não podem as aquisições do petróleo bruto ser asseguradas Estado a Estado, eliminando-se, nomeadamente, negociatas e especulações», é o que pretende saber a Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal.

Num comunicado de dia 11, a CCT da Petrogal revela que estas perguntas fora motivadas por um artigo na revista da empresa, «Energia da semana», de 1 de Abril, onde se referiu que o custo dos combustíveis «não tem uma relação directa com o preço do barril de petróleo, mas sim com o preço dos produtos refinados nos mercados internacionais».

A fim de esclarecer dúvidas chegadas à CCT na semana antes da emissão deste comunicado, lembra-se que aquele tem sido argumento da Associação Portuguesa das Empresas Petrolíferas para justificar os preços praticados por cá.

A CCT da Petrogal apresentou um quadro comparativo dos preços de venda ao público destes produtos fora da União Europeia, em 16 importantes países dos cinco continentes, onde constam os Estados Unidos, o Brasil, a Indonésia, a Rússia e outros, com Portugal. Naqueles países, os valores máximos praticados para o gasóleo (0,84 euros), para a gasolina super (0,65 euros) e para a gasolina normal (0,67 euros) estão muito aquém dos praticados por cá, onde o gasóleo, produto comparado no respectivo quadro, já custava 1,44 euros por litro.





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