Luta na aviação e aeroportos
Repudiar as privatizações e o ataque aos direitos consagrados em contratação colectiva, e exigir «um sector de aviação e de aeroportos em que as empresas estruturantes se mantenham nacionalizadas» são os objectivos das concentrações agendadas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos.
«Só a demonstração do protesto pela indignação e de forma organizada contribuirá para obrigar o poder político a rever tal postura de ataque a quem trabalha», considerou, dia 6, o Sitava/CGTP-IN, no comunicado onde anuncia um conjunto de concentrações para breve.
No dia 27, das 10 às 12 horas, tal como nos dias 4 e 11 de Maio, e no dia 18 de Maio, das 14 às 18 horas, os trabalhadores de todas as empresas do sector da aviação e aeroportos estão convocados para concentrações de protesto, em Lisboa e no Porto, em Faro, na Madeira e nos Açores. Em Lisboa, a 18 de Maio, a concentração será em frente do Ministério dos Transportes. Nos dias de luta anteriores, a concentração será na rotunda que antecede a TAP, estando por anunciar os locais de concentração nas restantes datas.
Ao ter avançado com um pré-aviso de greve para estas acções, o Sitava considera que só com um sector público forte e ao serviço do País «será possível contribuir para uma política alternativa, que tenha como objectivos o desenvolvimento económico, a elevação das condições de vida dos trabalhadores, a defesa e promoção do interesse público, a justiça e o progresso social».
Por considerar fundamental a necessidade de «ultrapassar a barreira da indiferença e do conformismo», com as concentrações o Sitava também pretende sensibilizar a opinião pública acerca das consequências da privatização do sector para o povo e o País, recusando qualquer conivência com «aqueles que sempre tentaram mostrar os trabalhadores do nosso sector como privilegiados».
Para a acção estão convocados os trabalhadores da TAP, SPdH, ANA, ANAM, Grupo Sata, PGA, Portway, NAV, UCS, Megasis e lojas francas.