Orçamento do Estado para 2011

Não aceitamos!

«Estão a tentar impor aos fer­ro­viá­rios uma brutal re­dução de sa­lá­rios, con­ju­gando o con­ge­la­mento das pro­gres­sões e a re­dução nas horas ex­tra­or­di­ná­rias», ad­vertem, num do­cu­mento con­junto dis­tri­buído às po­pu­la­ções, a Co­missão de Tra­ba­lha­dores da CP, o Sin­di­cato Na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores do Sector Fer­ro­viário, a Co­missão de Utentes da Linha de Sintra, a Co­missão de Utentes da Linha de Cas­cais, e a Co­missão de Utentes da Linha da Azam­buja.

Estas or­ga­ni­za­ções re­pre­sen­ta­tivas dos tra­ba­lha­dores e dos utentes estão ainda contra os «mil des­pe­di­mentos» na CP, «como se o de­sem­prego não fosse já um pro­blema cen­tral do nosso País». «Uma me­dida ina­cei­tável que im­plica ainda a re­dução de ser­viços aos utentes e o cres­ci­mento das des­pesas com a Se­gu­rança So­cial. Um pro­cesso que só se com­pre­ende como um es­forço do Go­verno de "limpar" as em­presas para en­tregar as li­nhas aos pri­vados, em me­lhores con­di­ções de serem ex­plo­radas com enormes lu­cros!», ad­verte-se no do­cu­mento, onde ainda se cri­tica o «au­mento brutal de preços», a «re­dução de li­nhas e cir­cu­la­ções» e a «pri­va­ti­zação da CP».

 

Li­gação fer­ro­viária entre Beja e Lisboa

Al­te­ra­ções para pior

 

A CP vai in­tro­duzir al­te­ra­ções ao mo­delo ac­tual da li­gação fer­ro­viária entre Beja e Lisboa e vice-versa, si­tu­ação que se tra­du­zirá «em mais uma si­tu­ação de au­mentos das di­fi­cul­dades de mo­bi­li­dade e das as­si­me­trias a que as po­pu­la­ções das zonas mais in­te­ri­ores do País já hoje estão su­jeitas». «Estas me­didas, a par dos cortes dos sa­lá­rios, con­ge­la­mento das re­formas, su­pressão ou re­dução dos sub­sí­dios e au­mento do de­sem­prego, são con­sequência da po­lí­tica de di­reita pro­mo­vida pelo Go­verno PS, po­lí­tica que urge com­bater com muita de­ter­mi­nação», afirma, em nota de im­prensa, o Mo­vi­mento de Utentes dos Ser­viços Pú­blicos (MUSP), que ma­ni­festa o seu apoio e so­li­da­ri­e­dade «às lutas, ac­ções e ini­ci­a­tivas que as po­pu­la­ções e utentes de­sen­volvam e re­a­lizem».



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