Num tempo de grande com­ple­xi­dade e de di­fi­cul­dades acres­cidas para os tra­ba­lha­dores e as po­pu­la­ções, em que se agravam as di­fi­cul­dades e in­jus­tiças so­ciais e também as as­si­me­trias re­gi­o­nais, re­a­lizou-se, no dia 11 de De­zembro, na Co­o­pe­ra­tiva de Ha­bi­tação «Lar para Todos», um En­contro de Eleitos e Ac­ti­vistas da CDU.

Nesta ini­ci­a­tiva va­lo­rizou-se a es­tra­tégia do pro­jecto do PCP para as au­tar­quias, que, no caso de Beja, passou, por exemplo, pelo Em­pre­en­di­mento de Fins Múl­ti­plos de Al­queva e pelo Ae­ro­porto no con­celho, pro­jectos que foram pro­postos e sempre de­fen­didos pela CDU. «As po­pu­la­ções, as en­ti­dades e as ins­ti­tui­ções do con­celho e da re­gião sabem que a CDU sempre cum­priu com a pa­lavra dada e os de­fendeu tal como sempre de­fendeu os ver­da­deiros pro­jectos de in­te­resse re­gi­onal - mesmo por vezes sem os res­tantes par­tidos -, porque os con­si­de­rá­vamos fun­da­men­tais para a me­lhoria das con­di­ções de vida», sa­li­en­taram os eleitos e ac­ti­vistas no En­contro, fri­sando: «A vida deu-nos razão e provou e con­ti­nuará a provar que valeu e vale a pena lutar quando se tem razão e as rei­vin­di­ca­ções são justas».

Aler­taram ainda para o «re­tro­cesso ve­ri­fi­cado no con­celho», re­sul­tante da gestão da ac­tual mai­oria do PS, que, neste pri­meiro ano de man­dato, «tratou muito mal as en­ti­dades e ins­ti­tui­ções e ainda pior as po­pu­la­ções e os seus pró­prios tra­ba­lha­dores, de­mons­trando que as pro­messas elei­to­rais não pas­saram de vãs ex­pec­ta­tivas».

«Per­se­guiu-se e per­segue-se pes­soas por ra­zões po­lí­ticas, in­venta-se fan­ta­sias e tabus para des­viar aten­ções. Des­mem­brou-se o fun­ci­o­na­mento de ser­viços para in­jectar pes­soas de con­fi­ança par­ti­dária ou fa­mi­li­ares, e os re­sul­tados estão aí à vista», cri­ticou-se no En­contro, que de­nun­ciou o «am­bi­ente de des­mo­ti­vação e des­con­solo na ge­ne­ra­li­dade dos fun­ci­o­ná­rios da au­tar­quia».

Foi ainda re­fe­rido que a CDU, sem a mai­oria na Câ­mara Mu­ni­cipal - fruto fun­da­men­tal­mente da con­cen­tração de muitos votos, de­sig­na­da­mente da área do PSD, no PS - ob­teve-a nos res­tantes ór­gãos au­tár­quicos do con­celho de Beja, tendo mai­oria ab­so­luta na As­sem­bleia Mu­ni­cipal e na mai­oria das pre­si­dên­cias das juntas de fre­guesia. «Esta é uma força que pode e irá ser de­ci­siva para a re­cu­pe­ração da mai­oria na Câ­mara Mu­ni­cipal, de novo, para a CDU, em be­ne­fício das po­pu­la­ções e de um de­sen­vol­vi­mento sério e res­pon­sável do con­celho já nas pró­ximas elei­ções», sa­li­en­taram os eleitos e ac­ti­vistas.