Cinco chefes de Estado e de governo, onde se incluem o francês Nicolas Sarkozy, a alemã Angela Merkel e o britânico David Cameron assinaram, na sexta-feira, 17, em Bruxelas, uma carta conjunta à Comissão Europeia em que exigem o congelamento do orçamento comunitário pelo menos até 2020.

A missiva, que foi ainda assinada pelos primeiros-ministros da Holanda, Mark Rutte, e da Finlândia, Mario Kiviniemi, considera que «a despesa pública europeia não pode ficar isenta dos esforços consideráveis dos estados-membros com vista ao controlo das contas públicas»

«A realização de políticas europeias ambiciosas ao serviço dos cidadãos é possível com um volume de despesa estável (…) O desafio dos próximos anos não é gastar mais, mas gastar melhor», afirma-se no texto, que visa condicionar as negociações sobre o próximo orçamento plurianual da UE que deverão começar no próximo ano.

Recorde-se que o orçamento comunitário representa apenas um por cento do Produto Interno Bruto Europeu, ou seja cerca de 143 mil milhões de euros por ano.