Cortes brutais
Não é só por ser o maior ataque às condições de vida dos trabalhadores e do povo, potenciando a recessão e o desemprego, que este é um péssimo Orçamento do Estado. A redução drástica do investimento público, o incumprimento da Lei das Finanças Locais, o injusto aumento dos impostos, são outras tantas marcas de um OE que, na opinião do PCP, é revelador da completa falência da política de direita. Mas onde as opções de classe assumem uma expressão mais notória é nos cortes brutais registados nas despesas sociais. Na Segurança Social são menos 984 milhões de euros, ao passo que na educação a quebra é de 884 milhões, elevando-se a 370 milhões no Ensino Superior, enquanto na Saúde atinge mais de 600 milhões.