No de­correr das jor­nadas au­tár­quicas da CDU que ti­veram lugar no sá­bado, os co­mu­nistas de Évora con­si­de­raram que a gestão da Câ­mara de Évora está a «cair de podre» e as­su­miram-se como a «al­ter­na­tiva» para re­con­quistar o mu­ni­cípio nas pró­ximas elei­ções au­tár­quicas.

De­pois de duas dé­cadas e meia pre­si­dida pelo au­tarca co­mu­nista Abílio Fer­nandes, a Câ­mara de Évora é li­de­rada desde 2001 por José Er­nesto Oli­veira, do PS, que no ac­tual man­dato não dispõe de mai­oria ab­so­luta, sendo o exe­cu­tivo com­posto por três ele­mentos do PS, ou­tros tantos da CDU e um do PSD.

Edu­ardo Lu­ciano, eleito da CDU no exe­cu­tivo mu­ni­cipal, re­a­firmou, em de­cla­ra­ções à Lusa, que o ob­jec­tivo do seu Par­tido passa por re­con­quistar a pre­si­dência da em­ble­má­tica Câ­mara de Évora, ale­gando que as «pro­messas so­ci­a­listas» nas au­tár­quicas de 2001, 2005 e 2009 «con­ti­nuam por cum­prir e as pro­postas que vêm já para o pró­ximo or­ça­mento dizem que não há obra nova a fazer».