CGTP-IN no «dia de acção» da FSM

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A CGTP-IN marcou a sua adesão ao Dia Internacional de Acção, promovido a 7 de Setembro pela Federação Sindical Mundial, com a participação do seu Secretário-geral e outros dirigentes numa distribuição de folhetos, em Lisboa, na estação fluvial do Cais do Sodré. Para a central portuguesa, como se refere numa declaração publicada no sítio da CGTP-IN na Internet, a decisão de se associar à iniciativa da FSM e aos seus objectivos fundamentais foi tomada «tendo presente a importância da cooperação com todas as confederações sindicais mundiais» e como «uma forma de contribuirmos para o reforço da luta dos trabalhadores que, em Portugal, na Europa e em todo o Mundo, não só recusam pagar uma crise da qual não são responsáveis, como exigem um novo rumo e novas políticas que ponham a economia ao serviço dos trabalhadores e das populações e não subordinada aos interesses dos grupos económicos e financeiros».

Outras acções de esclarecimento e sensibilização foram realizadas noutras localidades, num conjunto que a central articulou com os objectivos específicos definidos para a jornada nacional de 29 de Setembro.

A União dos Sindicatos de Lisboa, que organizou a acção no Cais do Sodré, informou que estavam previstas outras iniciativas no distrito, «com particular incidência nos locais de trabalho», além da distribuição do documento à população noutros interfaces de transportes.

Semelhantes distribuições foram realizadas pela União dos Sindicatos da Guarda, num dia de protesto que terminou junto à multinacional Delphi, «um exemplo concreto dos verdadeiros responsáveis da chaga social que aflige o nosso distrito, o País e o Mundo».

A União dos Sindicatos de Braga decidiu realizar um plenário na Avenida Central da capital do distrito, durante a tarde, com a participação de Maria do Carmo Tavares (da Comissão Executiva da CGTP-IN), de trabalhadores que são vítimas directas das decisões do Governo e dos patrões, e de dirigentes e delegados sindicais dos diferentes sectores e empresas.

Numa nota que divulgou dia 7 à imprensa, a União dos Sindicatos de Aveiro declarou o seu apoio à acção da FSM e adiantou que ia «iniciar uma forte acção de sensibilização dos trabalhadores e da população» para a jornada de 29 de Setembro e a manifestação dessa tarde, no Porto.

Uma tomada de posição foi também divulgada pela Federação dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro, lembrando que desenvolve trabalho sindical com a UITTB, organização sectorial da FSM em que está filiada, e que o «dia internacional de acção» foi decidido no seguimento de um seminário internacional que teve lugar em Portugal, em Dezembro de 2008, co-organizado por si e por outras federações sindicais portuguesas.



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