A CDU em São João da Madeira, força política atenta e interveniente, que procura ser parte activa na criação das melhores condições para a vida da população do concelho, alertou, há dias, para o facto de a rede escolar estar «ameaçada» com o «ataque aos serviços públicos levado a cabo pelo Governo, sob o pretexto de "reduzir o défice", o que não o coibe de tomar medidas que, por via da redução de trabalhadores, implicam piores serviços prestados às populações».

«Quisemos, por isso, saber através do presidente da Câmara de que forma a Resolução do Conselho de Ministros que aponta para a fusão de escolas até um só agrupamento por concelho sediado preferencialmente numa secundária se reflectirá em S. João da Madeira, onde há três escolas secundárias», salientaram os eleitos do PCP, dando conta da última Assembleia Municipal.

Naquele órgão, os comunistas interrogaram ainda o executivo sobre o «riscos» que corre o Hospital local, onde já retiraram o serviço de urgência, reduziram competências nas valências médicas (cirurgia e ortopedia) e fecharam serviços. «É uma "dor de alma" ver o recuo que estas medidas de ataque ao nosso hospital produziram numa estrutura de serviços médicos que servia adequadamente a região», destacaram os eleitos, repudiando, de igual forma, a «imposição de portagens nas SCUT».

A CDU denunciou ainda que a fábrica Luís Leal e Filhos SA, conhecida por todos pelo seu mau cheiro, continua a provocar «poluição atmosférica». «Apresar de não termos, assim como o comum dos munícipes, mecanismos para quantificar e identificar as substâncias poluentes, relembramos que o cheiro que os habitantes locais são sujeitos a suportar é demonstrativo de que as mesmas substâncias são nocivas ao bem-estar dos seres humanos», lembrou a força política.