A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP considera o anúncio de um novo adiamento do projecto Metro do Porto como uma «consequência das opções políticas que o Governo PS e o PSD têm vindo a cozinhar». Opções que impõem aos trabalhadores e ao povo «crescentes sacrifícios, ao mesmo tempo que deixa intocáveis os escandalosos lucros, privilégios e benesses dos grupos económicos e financeiros».

Em nota de imprensa de dia 19, a direcção comunista considerava este «mais um corte no investimento público que, a par da ameaça da privatização de empresas e serviços públicos (nomeadamente os CTT e a CP) e a introdução de portagens nas SCUT da região exige da população e justa indignação e o firme protesto».

Apelando à intensificação da luta, nomeadamente através de uma «massiva expressão na manifestação do próximo sábado, a DORP do PCP deu seguimento institucional a esta sua posição, através do envio ao presidente da Assembleia Metropolitana do Porto, por parte dos eleitos do Partido nesse órgão, de uma proposta de reunião extraordinária que permita assumir uma posição conjunta de repúdio pelo «rumo de retrocesso e declínio imposto à região e ao País».