A Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO) alertou, em nota de imprensa, para a situação dos lavradores durienses. Em causa está o facto de o Ministério da Agricultura e o Governo não atribuir «apoios especiais para acudir aos prejuízos causados nas explorações vitivinícolas, em caminhos, muros de suporte e socalcos, enquanto foram atribuídos apoios especiais para outras regiões afectadas pelas intempéries» e, para efeitos de legalização das vinhas, «não isentou de pagamento de taxas as áreas de vinhas com menos de 0,3 hectares».

Os vitivinicultores continuam ainda a assistir «à espoliação oficial dos poderes públicos e do património da Casa do Douro» e à asfixia financeira da maioria das adegas cooperativas. Por outro lado, lamentam, «os projectos VITIS estão a ser reprovados pelo Ministério da Agricultura e do Ambiente (depois dos investimentos já efectuados), pela aplicação cega de alguma regulamentação, da qual não foi dado conhecimento prévio aos vitivinicultores da região».

No documento enviado na passada semana às redacções, a AVIDOURO chamou à atenção do Executivo PS de que «não aceitaremos a titulo de qualquer pretexto, mais redução nos quantitativos do benefício, assim como novas baixas do preço na produção».

Face a esta situação, no dia 7 de Junho, uma delegação da AVIDOURO, em conjunto com outras delegações de agricultores e com a Confederação Nacional da Agricultura, vai concentrar-se, às 15 horas, frente ao Ministério da Agricultura, em Lisboa.