Encerramento da Linha do Alentejo

Vendas Novas nega acordo

A Câmara Municipal de Vendas Novas nega ter chegado a acordo com a REFER e a CP sobre o encerramento da circulação na Linha do Alentejo e os transportes alternativos disponibilizados.

«A autarquia foi surpreendida pela decisão unilateral da REFER e CP »

Reagindo a notícias publicadas no passado dia 6 de Maio, o gabinete de comunicação da autarquia emitiu uma nota onde esclarece que nunca as empresas referidas «solicitaram qualquer reunião ao município de Vendas Novas com vista a, de forma atempada, analisar as implicações das obras de modernização da Linha do Alentejo no troço Bombel-Vidigal-Venda Novas-Casa Branca-Évora».

Mais sublinha no comunicado enviado aos órgãos de comunicação social que «as reuniões ocorridas no plano técnico, ainda em Outubro de 2009, não só se restringiram a informar das obras a terem início em Janeiro de 2010, como em caso de haver corte de tráfego dos comboios intercidades e regional, nunca seria por um período superior a 6 meses».

Foi, por isso, «com total surpresa» que a autarquia alentejana, em meados de Abril, «foi confrontada com as notícias sobre a “inevitabilidade” do encerramento total da Linha do Alentejo, apresentada pela REFER, por um ano ou mais já a partir do presente mês de Maio».

Nesse sentido, foi solicitada aos conselhos de Administração (CA) da REFER e da CP uma reunião com carácter de urgência, encontro que decorreu no passado dia 23 de Abril e apenas com o CA da CP, disponibilizando-se a empresa, por proposta da Câmara Municipal de Vendas Novas, a reunir igualmente com os concelhos de Évora e Beja, e com as comissão de utentes.

Nesta reunião, contrariamente ao que veio a público, quer as autarquias quer a comissão de utentes apresentaram propostas alternativas à eliminação dos comboios, não havendo portanto qualquer acordo sobre a decisão que unilateralmente a CP e a REFER acabaram de tomar.

Neste contexto, o município reafirma que «apesar de ter havido reuniões entre as autarquias envolvidas, a CP e a comissão de utentes, nunca existiu da parte da Câmara Municipal de Vendas Novas um entendimento sobre as alternativas que a CP propõe em termos de transportes aquando das obras de modernização da Linha do Alentejo», embora se continue «a desenvolver esforços para assegurar as melhores condições aos utentes».


Moita e Setúbal

Insuficiências e incumprimentos


A Câmara da Moita enviou, no início do mês, uma carta-aberta ao secretário de Estado dos Transportes com o objectivo de o alertar para as insuficiências e incumprimentos por parte da REFER no concelho.

«Aquando das demolições das estações da Moita e Alhos Vedros, teve a REFER comportamentos pouco democráticos e de cariz autoritário, não respondendo à disponibilidade da Câmara Municipal para participar num diálogo construtivo, com vista a encontrar soluções que permitissem conservar aqueles dois edifícios e dar-lhes uma nova e adequada utilização ao serviço da comunidade», lê-se no documento, que acusa a empresa de «pouca consideração» relativamente à cedência dos terrenos do antigo mercado municipal e das oficinas da autarquia para a edificação da estação e um «comportamento pouco ético» no cumprimento dos prazos de obra e na alteração de projectos, com prejuízos para as populações.

Na segunda-feira, a Comissão Concelhia de Setúbal do PCP promoveu uma acção de recolha de assinaturas para manifestar a oposição da população à aplicação de taxas de utilização nos futuros parques de estacionamento automóvel da Estação da CP. Esta medida para além de encarecer ainda mais os custos com o transporte já de si elevados, incentiva ainda ao recurso ao transporte individual e agrava ainda mais os problemas de circulação viária e estacionamento já existentes nas zonas envolventes.



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