Em oito anos de governos Uribe

Miséria disparou na Colômbia

Mais de 20 milhões de colombianos vivem na pobreza (46 por cento da população) e pelo menos 8 milhões são considerados indigentes (17,8 por cento da população). A poucos dias das eleições presidenciais no país, este é o legado do presidente cessante, Álvaro Uribe, titular do cargo desde 2002.

Os dados divulgados pela Associação Civil Colombianos na Venezuela são admitidos pelo responsável do Departamento de Planeamento Nacional da Colômbia, Esteban Piedrahita, para quem o objectivo do regime em reduzir a menos de 29 por cento o número de miseráveis na Colômbia até 2015 não passa de uma miragem.

Em 2002, quando Uribe ascendeu ao poder, o número de pobres e indigentes variava entre os 53 e os 57 por cento da população, o que quer dizer que, em dois mandatos, o chefe da extrema-direita colombiana não só não logrou combater o fenómeno no país, como ainda contribuiu para o agravamento das condições de vida dos trabalhadores e do povo em geral.

Para tal concorreu, seguramente, o crescente orçamento militar, que se cifra actualmente em 14 por cento do total e é, por exemplo, mais do triplo do valor destinado à educação.

 



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