Militares pela dignidade

«Pela dignidade e a honra» é o título de um comunicado de dia 15, da Comissão de Militares (COMIL), que propôs a realização de reuniões de militares reformados e no activo, «em todos os locais onde residem muitos» e apelou à participação de todos nas manifestações populares do 25 de Abril, depois de ter analisado a situação decorrente da aprovação do Orçamento de Estado e do PEC.
Para a COMIL, a vida dos militares «está cada vez mais difícil e com tendência a agravar-se» devido ao aumento da carga fiscal, aos cortes nos vencimentos, à degradação do apoio hospitalar, aos riscos para o fundo de pensões, e como estas se têm degradado sem acompanharem os vencimentos praticados. Também foi recordado que, na Marinha, nem todos recebem o Complemento de Pensão.
A Associação Nacional de Sargentos (ANS) vai hoje distribuir, à população de Lisboa, um desdobrável onde esclarece sobre os motivos do protesto contra o novo sistema remuneratório. Num comunicado de dia 9, salientou que aquele sistema fere princípios como o reconhecimento da antiguidade. Passará a haver militares mais novos com vencimentos maiores do que os dos mais antigos, «com o mesmo posto, ou até de postos mais elevados». Anteontem, no Feijó, Almada, o Clube do Sargento da Armada recebeu um debate da ANS, subordinado às consequências do novo sistema.

Manifestação

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) marcou, para 7 de Maio, uma «Tribuna do descontentamento», no Largo de Camões, em Lisboa, contra os atrasos verificados na regulamentação dos horários de serviço e do sistema remuneratório na Guarda NacionalRepublicana. A perda de direitos na assistência na doença e as restrições aos direitos de associação são outros motivos enunciados pela APG para esta acção, bem como a degradação das condições de trabalho e a avaliação de desempenho «que se pretende implementar». A «tribuna» decorrerá no dia do 19.º aniversário da APG.


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