Na Delphi, Seixal

Somam-se as ilegalidades

O PCP desafiou o Governo a agir no sentido de pôr cobro à violação de direitos dos trabalhadores exercida pela administração da Delphi nas suas unidades em Braga, Guarda, Castelo Branco e Seixal.
Na fábrica que está instalada neste último concelho, por exemplo, sucede que dos seus actuais 370 trabalhadores cerca de cem são contratados por trabalho temporário. Recurso a contratos precários que têm claramente o objectivo de aumentar o nível de exploração sobre os trabalhadores, consideram os deputados comunistas Paula Santos e Bruno Dias, sublinhando ser esta uma situação geradora de «grande instabilidade e incerteza nos trabalhadores precários», gente que nunca sabe como vai ser o dia de amanhã.
E foi com esta dramática realidade que os parlamentares do PCP confrontaram recentemente o Governo em requerimento onde referem que este «não pode deixar impunes as entidades patronais que não cumprem e que não respeitam os direitos consagrados».
É que, como assinalam na pergunta por si dirigida ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, de acordo com o quadro legal, «a cada função permanente tem de corresponder um posto de trabalho efectivo». Ora não é isso que acontece na Delphi, não obstante as diligências do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas junto da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) para que intervenha no sentido de fazer cumprir a lei.
Mas as ilegalidades na Delphi sediada no Seixal não se ficam no plano da precariedade. Igualmente grave é o desrespeito pelos direitos de maternidade, como bem sentiram na pele as dez trabalhadores que em 2009 não receberam os prémios a que tinham direito pela razão simples de terem, nesse ano, usufruído da licença de maternidade ou de licença por gravidez de risco.


Mais artigos de: Assembleia da República

Instabilidade, retrocesso e estagnação

«O caminho proposto pelo PEC é errado, irracional e impõe um pesado sacrifício» aos portugueses. Essa é a convicção do PCP, que acusa o Governo de querer «penhorar o crescimento económico em razão de um défice de três por cento completamente desajustado à situação do País».

PCP solidário com mineiros

O PCP expressou o seu apoio e activa solidariedade para com os trabalhadores da Sociedade Mineira de Neves-Corvo (Somincor) e acusou a administração de arrogância e prepotência, atitude esta que não é alheia à «postura cúmplice a subserviente do Governo PS».

Insuficiente valorização e apoio

A Assembleia da República aprovou o projecto de lei do PCP que, visando o reforço do apoio ao movimento associativo popular, excepciona os bares, cantinas e refeitórios das associações sem fins lucrativos do regime geral de licenciamento. Todos os partidos votaram favoravelmente menos o CDS/PP, que se absteve.Igualmente...

Responder às preocupações

Baixaram à comissão para apreciação na especialidade sete dos dez diplomas (entre projetos-lei e projecto de resolução) sobre matérias relacionadas com as comunidades portuguesas submetidos à análise dos deputados há quinze dias. Debate que na altura ficou marcado pelo desafio dos partidos da oposição ao PS para que este...