Recorde de baixas
Durante o passado mês de Janeiro, 44 soldados da coligação dos EUA-NATO foram mortos pelos grupos armados afegãos. Este é o recorde de baixas entre os invasores durante o Inverno, cifra que acresce ao recorde de baixas num ano, alcançado em 2009 com 520 militares abatidos.
No Inverno de 2008 morreram 14 soldados norte-americanos e de outros países. No total daquele ano registaram-se 295 mortos. O aumento destas cifras no decurso do ano passado confirma o recrudescimento do conflito, justamente quando as forças invasoras prevêem enviar para o território dezenas de milhar de soldados aumentando para mais de 150 mil o contingente militar que mantém a ocupação e sustenta o governo liderado por Hamid Karzai.
O executivo de Karzai não controla sequer a capital, Cabul, e em mais de 30 províncias existem governos paralelos. Neste contexto, não é de estranhar que da Conferência de Londres tenha resultado mais do mesmo. Os ocupantes permanecerão no Afeganistão nos próximos anos, confirmando a falsidade da promessa de Barack Obama de iniciar a retirada em 2011.
Karzai, a mando dos ocupantes, procura atrair – a troco de cargos e milhões de dólares – alguns dos chamados «senhores da guerra», integrando-os numa solução governativa. Cinco destes proeminentes «taliban» foram já excluídos da lista das Nações Unidas para facilitar o «diálogo»
A orientação «conciliadora» revela a hipocrisia da campanha iniciada em 2001, entre outros, sob o pretexto de destituir o «obscuro poder dos taliban», mas mostra igualmente o desespero da NATO e dos EUA, atolados numa guerra impossível de vencer, mesmo que aos países da NATO e aos EUA se juntem outros não-membros da Aliança Atlântica, totalizando já 47 países envolvidos no conflito.
No Inverno de 2008 morreram 14 soldados norte-americanos e de outros países. No total daquele ano registaram-se 295 mortos. O aumento destas cifras no decurso do ano passado confirma o recrudescimento do conflito, justamente quando as forças invasoras prevêem enviar para o território dezenas de milhar de soldados aumentando para mais de 150 mil o contingente militar que mantém a ocupação e sustenta o governo liderado por Hamid Karzai.
O executivo de Karzai não controla sequer a capital, Cabul, e em mais de 30 províncias existem governos paralelos. Neste contexto, não é de estranhar que da Conferência de Londres tenha resultado mais do mesmo. Os ocupantes permanecerão no Afeganistão nos próximos anos, confirmando a falsidade da promessa de Barack Obama de iniciar a retirada em 2011.
Karzai, a mando dos ocupantes, procura atrair – a troco de cargos e milhões de dólares – alguns dos chamados «senhores da guerra», integrando-os numa solução governativa. Cinco destes proeminentes «taliban» foram já excluídos da lista das Nações Unidas para facilitar o «diálogo»
A orientação «conciliadora» revela a hipocrisia da campanha iniciada em 2001, entre outros, sob o pretexto de destituir o «obscuro poder dos taliban», mas mostra igualmente o desespero da NATO e dos EUA, atolados numa guerra impossível de vencer, mesmo que aos países da NATO e aos EUA se juntem outros não-membros da Aliança Atlântica, totalizando já 47 países envolvidos no conflito.