Sob o lema «Comunistas de hoje» realizou-se, em Barcelona, nos dias 23 e 24 de Janeiro, o 12.º Congresso do Partido dos Comunistas da Catalunha (PCC). Os 400 delegados que encheram o centro cultural Cotxeres de Sants aprovaram por unanimidade o relatório político e a proposta de Comité Central, cuja composição foi renovada em cerca de 50 por cento. O Congresso fica assinalado pela escolha, por indicação da direcção cessante, do novo secretário-geral, Juan Nuet, que substituiu no cargo Marià Pere, líder do PCC durante os últimos 23 anos.
No debate realizado e documentos aprovados enfatiza-se o início de uma nova etapa de mobilização e crescimento do Partido e das suas organizações, reforçando a linha de «unidade das esquerdas, unidade dos trabalhadores e unidade dos comunistas».
Na sua intervenção final, já na qualidade de líder partidário, Juan Nuet, definiu o PCC como um partido catalão, com um «projecto nacional de um Estado federal e republicano», e apelou ao fortalecimento do PCC, a par do reforço da EUiA (Esquerda Unida e Alternativa) e da coligação eleitoral ICV (Iniciativa pela Catalunha Verde)-EUiA.
A mais importante reunião dos comunistas catalães contou com a participação de cerca de duas dezenas de partidos e organizações de países da Europa, América Latina, Médio Oriente e Magrebe – entre as quais o PCP, representado por Luís Carapinha, membro da Secção Internacional.