Suspensos cortes nas pensões militares
O Governo anunciou a intenção de suspender os cortes nas remunerações dos militares, previstos no Novo Sistema Retributivo (NSR) e cuja entrada em vigor estava prevista para 1 de Janeiro próximo. A Associação Nacional de Sargentos congratulou-se, num comunicado de dia 18, salientando que «esta vitória é apenas um pequeno mas importante passo, nos muitos que a caminhada para um sistema mais justo a todos vai obrigar».
Ao considerar que o recuo do Governo resulta da luta dos militares pelos seus direitos, a ANS enunciou um conjunto de problemas que continuam por resolver, respeitantes à condição militar, propriamente dita e à reestruturação das carreiras, à formação e às medidas de carácter assistencial e social que a ANS pretende ver respeitadas.
A associação também criticou algumas das alterações em curso respeitantes à redução de efectivos, à alteração dos quadros orgânicos e à aplicação de normas da Segurança Social.
Numa nota do gabinete de imprensa, o PCP salientou que aquela suspensão confirma «as preocupações e os alertas atempadamente manifestados» pelo Partido, que tinha avisado sobre os efeitos negativos que resultariam do novo sistema. Mas o NSR tem outros problemas, lembrou o PCP, salientando que em vez de promover uma mitigada suspensão de um artigo (Artigo 15.º) o Governo devia suspender a entrada em vigor de todo o NSR, dando tempo para correcções, projecções e a identificação de problemas.
«Há quase 20 anos que o Sistema Retributivo dos militares é fonte de instabilidade, não só pela degradação relativa dos vencimentos, mas também pelos atropelos e bloqueios que gera», lembrou o PCP, considerando que «é tempo de lhes pôr fim».
Ao considerar que o recuo do Governo resulta da luta dos militares pelos seus direitos, a ANS enunciou um conjunto de problemas que continuam por resolver, respeitantes à condição militar, propriamente dita e à reestruturação das carreiras, à formação e às medidas de carácter assistencial e social que a ANS pretende ver respeitadas.
A associação também criticou algumas das alterações em curso respeitantes à redução de efectivos, à alteração dos quadros orgânicos e à aplicação de normas da Segurança Social.
Numa nota do gabinete de imprensa, o PCP salientou que aquela suspensão confirma «as preocupações e os alertas atempadamente manifestados» pelo Partido, que tinha avisado sobre os efeitos negativos que resultariam do novo sistema. Mas o NSR tem outros problemas, lembrou o PCP, salientando que em vez de promover uma mitigada suspensão de um artigo (Artigo 15.º) o Governo devia suspender a entrada em vigor de todo o NSR, dando tempo para correcções, projecções e a identificação de problemas.
«Há quase 20 anos que o Sistema Retributivo dos militares é fonte de instabilidade, não só pela degradação relativa dos vencimentos, mas também pelos atropelos e bloqueios que gera», lembrou o PCP, considerando que «é tempo de lhes pôr fim».