Perdas colossais na Banca
Os cálculos actualizados do Banco Central Europeu (BCE) agravaram em 13 por cento as estimativas divulgadas em Junho relativamente às perdas sofridas pelas instituições bancárias da Zona Euro no período entre 2007-2010.
Num relatório divulgado dia 18, o BCE calcula que os danos provocados pela desvalorização dos títulos e créditos atinja os 553 mil milhões de euros, ou seja, mais 65 mil milhões de euros do que a previsão de há seis meses.
Segundo o vice-presidente do BCE, Lucas Papademos, este resultado deve-se à queda do mercado imobiliário comercial e à inclusão dos dados relativos à desvalorização dos títulos emitidos na Europa Central e de Leste.
Em concreto, 198 mil milhões correspondem à desvalorização de valores enquanto outros 335 milhões resultam de perdas nos empréstimos concedidos.
O BCE alertou ainda para o risco que representa para as instituições financeiras o forte endividamento das famílias e as perspectivas negativas do mercado de trabalho. Dito de outra maneira, o Banco Central prevê que muitos trabalhadores deixem de ter capacidade para cumprir os seus compromissos financeiros.
Num relatório divulgado dia 18, o BCE calcula que os danos provocados pela desvalorização dos títulos e créditos atinja os 553 mil milhões de euros, ou seja, mais 65 mil milhões de euros do que a previsão de há seis meses.
Segundo o vice-presidente do BCE, Lucas Papademos, este resultado deve-se à queda do mercado imobiliário comercial e à inclusão dos dados relativos à desvalorização dos títulos emitidos na Europa Central e de Leste.
Em concreto, 198 mil milhões correspondem à desvalorização de valores enquanto outros 335 milhões resultam de perdas nos empréstimos concedidos.
O BCE alertou ainda para o risco que representa para as instituições financeiras o forte endividamento das famílias e as perspectivas negativas do mercado de trabalho. Dito de outra maneira, o Banco Central prevê que muitos trabalhadores deixem de ter capacidade para cumprir os seus compromissos financeiros.
