Prioridade à segurança
A regulamentação dos limites máximos de exposição humana às linhas de alta tensão, problema que tem estado na origem de movimentações e lutas populares em vários pontos do país, voltou ao Parlamento em debate suscitado por iniciativas legislativas do PCP, «Os Verdes», BE e PSD. Na hora da votação, faz amanhã oito dias, apenas o projecto de lei laranja foi viabilizado, na generalidade, mercê da abstenção do PS (os restantes partidos com iniciativas fizeram o mesmo), além dos votos favoráveis do partido proponente e do CDS/PP. Todos os outros diplomas ficaram pelo caminho devido ao voto contra dos deputados socialistas e à abstenção de populares e sociais-democratas.
O projecto do PCP, mais ambicioso e com um maior alcance do que o agora aprovado, propunha que a regulamentação a elaborar pelo Governo dos referidos limites máximos fosse estabelecida de acordo com as melhores práticas de países da União Europeia e segundo as recomendações nesta matéria da Organização Mundial de Saúde.
«A vida humana deve estar acima de tudo e, se dúvidas existem, o princípio da precaução e prevenção deve prevalecer para o bem-estar das populações», sublinhou no debate a deputada comunista Paula Santos, defendendo, em conformidade, a monitorização das áreas residenciais atravessadas por estas linhas. Por si reiterada foi também a ideia de que a REN «não pode negligenciar o seu papel de serviço público», tendo, por conseguinte, de «aplicar parte dos lucros em soluções que não ofereçam prejuízo às populações».
O projecto do PCP, mais ambicioso e com um maior alcance do que o agora aprovado, propunha que a regulamentação a elaborar pelo Governo dos referidos limites máximos fosse estabelecida de acordo com as melhores práticas de países da União Europeia e segundo as recomendações nesta matéria da Organização Mundial de Saúde.
«A vida humana deve estar acima de tudo e, se dúvidas existem, o princípio da precaução e prevenção deve prevalecer para o bem-estar das populações», sublinhou no debate a deputada comunista Paula Santos, defendendo, em conformidade, a monitorização das áreas residenciais atravessadas por estas linhas. Por si reiterada foi também a ideia de que a REN «não pode negligenciar o seu papel de serviço público», tendo, por conseguinte, de «aplicar parte dos lucros em soluções que não ofereçam prejuízo às populações».