Iniciativa do Murpi e da CGTP-IN

Reformados protestam hoje

O Murpi e a Inter-Reformados realizam hoje um protesto conjunto, frente à Assembleia da República, para apresentarem aos deputados os problemas e as reivindicações dos pensionistas e idosos, com destaque para a valorização das pensões.

É justo exigir melhores pensões

A concentração inicial está marcada para as 14 horas, no Jardim das Francesinhas, onde decorrerá um «magusto», com animação cultural. Cerca das 15.30 horas, inicia-se uma concentração, frente ao Palácio de S. Bento. Delegações do Murpi (Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos) e da Inter-Reformados (organização autónoma da CGTP-IN) serão recebidas por diversos grupos parlamentares.
O Murpi aponta, como principais exigências, a valorização de todas as pensões, em especial as mínimas; a gratuitidade dos medicamentos para doenças crónicas; a reposição do poder de compra, para combater a pobreza e obter mais justiça social. Reclama ainda que seja reconhecido à confederação o estatuto de parceiro social.
A Inter-Reformados coloca igualmente a melhoria das pensões e da Saúde, e irá entregar na AR uma Carta Reivindicativa. Esta estrutura realizou a sua 6.ª Conferência Nacional, em Dezembro do ano passado, e desde Julho até ao fim de Outubro promoveu diversas iniciativas de âmbito distrital, envolvendo centenas de reformados. «Agora, num novo quadro político saído das eleições legislativas, em que o Parlamento adquire uma nova importância, impõe-se dar continuidade à luta no plano nacional, exigindo a revisão das regras de actualização das pensões, com a alteração dos critérios estabelecidos no Indexante dos Apoios Sociais (IAS), bem como da revogação do factor de sustentabilidade» - afirma a Inter-Reformados, ao divulgar, no sítio Internet da CGTP-IN, o apelo à participação na jornada de hoje.

Indústrias eléctricas

O anúncio da administração da fábrica da Delphi, em Braga, de que não haverá lay-off em Novembro e em Dezembro haverá apenas cinco, em vez dos sete dias previstos, é um recuo que, embora insuficiente, «sustenta a nossa razão de que os fundamentos para o lay-off têm sido uma farsa». O comentário é do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro, que voltou a apelar à luta, desta vez em conjunto com operárias e operários de outras empresas que recorreram à suspensão da laboração. O protesto distrital, promovido pela União dos Sindicatos de Braga, da CGTP-IN, está convocado para amanhã, às 14.30 horas, junto ao Centro Regional de Segurança Social.
Também para amanhã, o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas convocou uma greve e uma concentração, a partir das 14 horas, frente ao Ministério do Trabalho, para exigir a suspensão e revogação dos aspectos mais negativos da nova legislação sobre reparação dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais (Lei 98/2009, para vigorar a partir de 1 de Janeiro de 2010) e para reclamar medidas que apoiem a manutenção de cerca de 300 postos de trabalho em pequenas e médias empresas do sector.
A nova lei, alerta o SIESI/CGTP-IN, vem abrir as portas para o despedimento, sem quaisquer direitos, dos trabalhadores acidentados ou portadores de doença profissional, ao admitir que as empresas, sob a capa de «reabilitação», os descartem para o IEFP e os centros de emprego.


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