Repressão aumenta
A cinco dias da fraude eleitoral nas Honduras, o regime golpista anunciou a colocação em marcha de planos especiais de mobilização de tropas e membros das forças policiais no país. Segundo explicou o general Romeo Vázquez, citado pela VTV, as medidas permitem a transferência de soldados por via aérea para qualquer parte do território. Cinco mil reservistas foram, entretanto, mobilizados para operarem antes, durante e depois das «eleições».
Na notícia publicada pela televisão estatal venezuelana, sublinha-se ainda, com base em informações oficiais do executivo que derrubou o presidente Manuel Zelaya, que a polícia adquiriu nos EUA um carro blindado especialmente concebido para dispersar multidões.
Frente apela à resistência
Antes de ser divulgado o caderno de encargos repressivo do governo golpista, A Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe de Estado já havia alertado para «os preparativos da repressão e terror que as forças militares locais realizam contra o povo com o objectivo de consolidar a farsa eleitoral de 29 de Novembro».
Os preparativos, acusa a Frente de Resistência, incluem a infiltração de provocadores entre os sectores populares organizados – acção denunciada pelo Comité dos Direitos Humanos das Honduras – para legitimar a prisão e o assassinato de activistas políticos da Frente, a contratação de mercenários e a mobilização de recursos militares, logísticos e humanos de apoio às forças armadas nunca antes vistos num sufrágio. O canal 36, afecto às forças populares, foi novamente encerrado, acrescem.
Para a Frente, a «”ausência” anunciada do ditador Micheletti do poder (...) é somente uma manobra para ocultar o papel totalitário do regime de facto e das forças armadas que montaram um processo eleitoral ilegítimo, ilegal e fraudulento».
Neste contexto, a Resistência hondurenha considera que «sob este regime golpista de repressão antidemocrático é impossível realizar eleições livres», por isso apela à resistência, ao boicote às urnas e à denúncia de «qualquer tipo de violação dos direitos humanos por parte da ditadura».
Na notícia publicada pela televisão estatal venezuelana, sublinha-se ainda, com base em informações oficiais do executivo que derrubou o presidente Manuel Zelaya, que a polícia adquiriu nos EUA um carro blindado especialmente concebido para dispersar multidões.
Frente apela à resistência
Antes de ser divulgado o caderno de encargos repressivo do governo golpista, A Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe de Estado já havia alertado para «os preparativos da repressão e terror que as forças militares locais realizam contra o povo com o objectivo de consolidar a farsa eleitoral de 29 de Novembro».
Os preparativos, acusa a Frente de Resistência, incluem a infiltração de provocadores entre os sectores populares organizados – acção denunciada pelo Comité dos Direitos Humanos das Honduras – para legitimar a prisão e o assassinato de activistas políticos da Frente, a contratação de mercenários e a mobilização de recursos militares, logísticos e humanos de apoio às forças armadas nunca antes vistos num sufrágio. O canal 36, afecto às forças populares, foi novamente encerrado, acrescem.
Para a Frente, a «”ausência” anunciada do ditador Micheletti do poder (...) é somente uma manobra para ocultar o papel totalitário do regime de facto e das forças armadas que montaram um processo eleitoral ilegítimo, ilegal e fraudulento».
Neste contexto, a Resistência hondurenha considera que «sob este regime golpista de repressão antidemocrático é impossível realizar eleições livres», por isso apela à resistência, ao boicote às urnas e à denúncia de «qualquer tipo de violação dos direitos humanos por parte da ditadura».