Zelaya acusa EUA de reforçarem o golpe
O presidente constitucional das Honduras, Manuel Zelaya, refugiado há 60 dias na embaixada do Brasil em Tegucigalpa, acusou o governo norte-americano de ter deixado as forças que se opõem ao golpe de Estado «a meio caminho no meio da corrente» e, com isso, reforçarem a posição dos que em Junho tomaram o poder pela força das armas.
Numa entrevista publicada anteontem no diário mexicano La Jornada, citada pela Prensa Latina, Zelaya referia-se ao facto dos EUA reconhecerem o acto eleitoral fraudulento preparado pelo executivo ilegítimo, isto apesar do não cumprimento por parte de Roberto Michelleti e dos seus apoiantes do acordo assinado entre as partes a 30 de Outubro.
Na entrevista, Zelaya reiterou ainda que não aceita arranjos que avalizem o golpe, e considerou que com tais posições a Casa Branca faltou à palavra dada – Washington dizia a Manuel Zelaya que só a ele o reconhecia como presidente das Honduras –, dividiu a «comunidade internacional» e violou as resoluções da Organização dos Estados Americanos e das Nações Unidas sobre a matéria.
Numa entrevista publicada anteontem no diário mexicano La Jornada, citada pela Prensa Latina, Zelaya referia-se ao facto dos EUA reconhecerem o acto eleitoral fraudulento preparado pelo executivo ilegítimo, isto apesar do não cumprimento por parte de Roberto Michelleti e dos seus apoiantes do acordo assinado entre as partes a 30 de Outubro.
Na entrevista, Zelaya reiterou ainda que não aceita arranjos que avalizem o golpe, e considerou que com tais posições a Casa Branca faltou à palavra dada – Washington dizia a Manuel Zelaya que só a ele o reconhecia como presidente das Honduras –, dividiu a «comunidade internacional» e violou as resoluções da Organização dos Estados Americanos e das Nações Unidas sobre a matéria.