Reescrever a História
O PCP rejeitou na passada semana os votos de «congratulação e saudação» pelos 20 anos da «queda do Muro de Berlim» apresentados na Assembleia da República pelo CDS/PP, PSD, PS e BE, considerando existir da parte de alguns partidos uma «gigantesca tentativa» de «reescrita da História».
Os textos do CDS/PP e do PSD foram aprovados, votando contra o PCP, PEV e BE. O voto do BE foi rejeitado, contando com o apoio do PEV e a abstenção do PSD, e o do PS aprovado, com os votos contra de PCP e PEV e a abstenção do BE.
Respondendo a Ribeiro Castro (CDS/PP), que ao intervir enveredara pela provocação, dizendo querer oferecer à bancada comunista o livro «O Arquipélago do Gulgag», de Alexander Soljenitsin, Bernardino Soares, contundente, afirmou: «Guarde o livro para a sua bancada porque já sabemos que o Soljenitsin é muito popular na bancada do CDS, mesmo sendo ele o homem que defendeu a invasão de Portugal por potências estrangeiras a seguir ao 25 de Abril e que apoiou o golpe de Pinochet no Chile».
O líder parlamentar do PCP considerou ainda que «o triunfalismo comemorativo dos últimos dias, mais do que o facto histórico que se verificou há 20 anos, visa reescrever a História e tentar decretar para o presente e para o futuro a vitória definitiva do sistema capitalista como se do fim da História se tratasse».
Homenagem às vítimas do acidente em Andorra
Todos os partidos com assento parlamentar cumpriram numa das sessões da passada semana um minuto de silêncio pelo trágico acidente nas obras do viaduto de Dos Valires, em Andorra, que vitimou cinco trabalhadores portugueses e feriu outros seis.
Num voto de pesar, aprovado por unanimidade, em homenagem aos trabalhadores envolvidos no acidente de trabalho, depois de agradecer os «incansáveis esforços» das autoridades do Principado de Andorra para apoiar os portugueses, a Assembleia da República «presta, às vítimas deste trágico acidente, a sua mais profunda e sentida homenagem, muito particularmente aos familiares e amigos, a quem envia sinceras condolências».
Os textos do CDS/PP e do PSD foram aprovados, votando contra o PCP, PEV e BE. O voto do BE foi rejeitado, contando com o apoio do PEV e a abstenção do PSD, e o do PS aprovado, com os votos contra de PCP e PEV e a abstenção do BE.
Respondendo a Ribeiro Castro (CDS/PP), que ao intervir enveredara pela provocação, dizendo querer oferecer à bancada comunista o livro «O Arquipélago do Gulgag», de Alexander Soljenitsin, Bernardino Soares, contundente, afirmou: «Guarde o livro para a sua bancada porque já sabemos que o Soljenitsin é muito popular na bancada do CDS, mesmo sendo ele o homem que defendeu a invasão de Portugal por potências estrangeiras a seguir ao 25 de Abril e que apoiou o golpe de Pinochet no Chile».
O líder parlamentar do PCP considerou ainda que «o triunfalismo comemorativo dos últimos dias, mais do que o facto histórico que se verificou há 20 anos, visa reescrever a História e tentar decretar para o presente e para o futuro a vitória definitiva do sistema capitalista como se do fim da História se tratasse».
Homenagem às vítimas do acidente em Andorra
Todos os partidos com assento parlamentar cumpriram numa das sessões da passada semana um minuto de silêncio pelo trágico acidente nas obras do viaduto de Dos Valires, em Andorra, que vitimou cinco trabalhadores portugueses e feriu outros seis.
Num voto de pesar, aprovado por unanimidade, em homenagem aos trabalhadores envolvidos no acidente de trabalho, depois de agradecer os «incansáveis esforços» das autoridades do Principado de Andorra para apoiar os portugueses, a Assembleia da República «presta, às vítimas deste trágico acidente, a sua mais profunda e sentida homenagem, muito particularmente aos familiares e amigos, a quem envia sinceras condolências».