Atrasos por esclarecer
O PCP requereu a presença do ex-presidente do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EDIA) na comissão parlamentar de agricultura e pescas. Esclarecer as circunstâncias que envolveram a sua demissão constitui o principal objectivo deste pedido da bancada comunista.
Esta iniciativa, formalizada em carta assinada pelos deputados Lino de Carvalho e Rodeia Machado, surge na sequência de uma anterior diligência, também da sua autoria, no sentido de que aquela comissão parlamentar ouvisse em audição os ministros da Agricultura e do Ambiente sobre questões pendentes relacionadas com o empreendimento de Alqueva.
Novos dados vieram entretanto a lume, nomeadamente as recentes afirmações de Adérito Serrão, ex-presidente das EDIA, no passado dia 28 de Setembro, a propósito dos motivos que estiveram na base da sua demissão em Março de 2002. Em depoimento veiculado pela Comunicação Social, aquele ex-responsável pelo Alqueva, clarificando os motivos que o levaram a deixar o cargo, aponta vários factos que explicariam alguns dos atrasos que se observam, sobretudo ao nível da mais-valia agrícola e, especialmente, da construção das infra-estruturas necessárias à concretização do novo regadio.
Entre as questões levantadas nessa entrevista, como assinalam os deputados comunistas na carta enviada ao presidente da comissão parlamentar, está a de que a alteração da composição do Conselho de Administração, em 1996, conduziu a maiores dificuldades na coordenação do projecto.
A precisar de esclarecimento, segundo o PCP, está também a afirmação sobre a decisão de retirar poderes à EDIA (designadamente quanto à exploração de energia hidroeléctrica das barragens de Alqueva e do Pedrógão), decisão essa que a terá transformado numa empresa deficitária.
Esta iniciativa, formalizada em carta assinada pelos deputados Lino de Carvalho e Rodeia Machado, surge na sequência de uma anterior diligência, também da sua autoria, no sentido de que aquela comissão parlamentar ouvisse em audição os ministros da Agricultura e do Ambiente sobre questões pendentes relacionadas com o empreendimento de Alqueva.
Novos dados vieram entretanto a lume, nomeadamente as recentes afirmações de Adérito Serrão, ex-presidente das EDIA, no passado dia 28 de Setembro, a propósito dos motivos que estiveram na base da sua demissão em Março de 2002. Em depoimento veiculado pela Comunicação Social, aquele ex-responsável pelo Alqueva, clarificando os motivos que o levaram a deixar o cargo, aponta vários factos que explicariam alguns dos atrasos que se observam, sobretudo ao nível da mais-valia agrícola e, especialmente, da construção das infra-estruturas necessárias à concretização do novo regadio.
Entre as questões levantadas nessa entrevista, como assinalam os deputados comunistas na carta enviada ao presidente da comissão parlamentar, está a de que a alteração da composição do Conselho de Administração, em 1996, conduziu a maiores dificuldades na coordenação do projecto.
A precisar de esclarecimento, segundo o PCP, está também a afirmação sobre a decisão de retirar poderes à EDIA (designadamente quanto à exploração de energia hidroeléctrica das barragens de Alqueva e do Pedrógão), decisão essa que a terá transformado numa empresa deficitária.