Superar bloqueios
Os trabalhadores e cooperantes da Compelmada, sediada no Seixal, foram surpreendidos com a decisão das Finanças de penhorar a empresa, designadamente a penhora do estabelecimento. A surpresa foi tanto maior quanto é certo que estavam a ser encontradas soluções para as dificuldades existentes, nomeadamente quanto às prestações em dívida à Segurança Social, no quadro de negociações encetadas com esta entidade.
Expectativas idênticas estavam criadas em relação aos impostos, na sequência dos contactos e negociações mantidos com o IAPMEI e com as Finanças.
O pior é que, sem possibilidade de movimentar dinheiro, na empresa, como salienta o deputado comunista Jerónimo de Sousa em requerimento enviado ao Governo sobre o assunto, «não tardaram as consequências sociais com atraso no pagamento dos salários».
Não menos preocupante, segundo o deputado do PCP, é a impossibilidade de materializar a carteira de encomendas que a médio prazo pode comprometer irremediavelmente o futuro da empresa». A Compelmada, com 143 postos de trabalho, é uma prestigiada empresa no seu ramo de actividade, detendo uma sólida carteira de encomendas.
Pertinente, por isso, a questão de Jerónimo de Sousa dirigida ao Ministério das Finanças no sentido de saber o que este pensa sobre a importância económica e social desta unidade de produção nacional e quanto ao perigo de eliminação da tantos postos de trabalho num distrito já tão flagelado pelo desemprego.
«Não se justifica por parte de Ministério das Finanças uma disponibilidade de negociação das dívidas que leve ao desbloqueamento da situação?», pergunta Jerónimo de Sousa no requerimento enviado ao Executivo.
Expectativas idênticas estavam criadas em relação aos impostos, na sequência dos contactos e negociações mantidos com o IAPMEI e com as Finanças.
O pior é que, sem possibilidade de movimentar dinheiro, na empresa, como salienta o deputado comunista Jerónimo de Sousa em requerimento enviado ao Governo sobre o assunto, «não tardaram as consequências sociais com atraso no pagamento dos salários».
Não menos preocupante, segundo o deputado do PCP, é a impossibilidade de materializar a carteira de encomendas que a médio prazo pode comprometer irremediavelmente o futuro da empresa». A Compelmada, com 143 postos de trabalho, é uma prestigiada empresa no seu ramo de actividade, detendo uma sólida carteira de encomendas.
Pertinente, por isso, a questão de Jerónimo de Sousa dirigida ao Ministério das Finanças no sentido de saber o que este pensa sobre a importância económica e social desta unidade de produção nacional e quanto ao perigo de eliminação da tantos postos de trabalho num distrito já tão flagelado pelo desemprego.
«Não se justifica por parte de Ministério das Finanças uma disponibilidade de negociação das dívidas que leve ao desbloqueamento da situação?», pergunta Jerónimo de Sousa no requerimento enviado ao Executivo.