Portugal caminha para o abismo!
Face às estimativas da Comissão Europeia, em relação à situação em Portugal, que avançam com um crescimento económico negativo em 2009 e quase nulo em 2010, a par de uma taxa de desemprego na ordem dos nove por cento, o Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) alertou para a «ausência de medidas eficazes para combater o agravamento da situação».
Nesse sentido, em nota de imprensa, os ecologistas sustentam que a «dinamização interna da economia é uma peça chave para estimular o nosso crescimento económico, e essa dinamização dá-se com apoios bem direccionados, atempados e reais do Estado às micro, pequenas e médias empresas, bem como com políticas salariais e de pensões que permitam que a generalidade dos portugueses se "transforme" em agente dinamizador dessa economia». No documento, defendem ainda, com urgência, a «alteração das regras de subsídio de desemprego, por forma a garantir que os desempregados tenha direito a esse apoio social».
Dualidade de critérios
Há dias, na Assembleia da República, Heloísa Apolónia entregou uma pergunta em que pede esclarecimentos ao Governo sobre as condições de funcionamento das maternidades privadas.
Em Junho de 2007 foi publicado o «relatório sobre o estudo técnico de caracterização dos prestadores não públicos de cuidados de saúde com centros de nascimento», elaborado pela Entidade Reguladora da Saúde.
Este relatório identificava 25 unidades privadas de saúde com actividade em obstetrícia e neonatologia, e dava conta de situações preocupantes, desde o número de partos realizados (só duas clínicas realizavam mais de 1500 partos ano) até às cesarianas que em média eram feitas em 66 por cento dos casos, mas numa parte significativa de unidades chegavam a mais de 90 por cento, sendo que numa delas o número de cesarianas era mesmo de 100 por cento.
«A celeridade com que o Ministério da Saúde encerrou maternidades públicas com um argumento base de que não realizavam mais de 1500 partos anuais, pondo assim em causa a garantia dos cuidados perinatais, não se transpôs para as unidades privadas de saúde», recorda o PEV.
Nesse sentido, em nota de imprensa, os ecologistas sustentam que a «dinamização interna da economia é uma peça chave para estimular o nosso crescimento económico, e essa dinamização dá-se com apoios bem direccionados, atempados e reais do Estado às micro, pequenas e médias empresas, bem como com políticas salariais e de pensões que permitam que a generalidade dos portugueses se "transforme" em agente dinamizador dessa economia». No documento, defendem ainda, com urgência, a «alteração das regras de subsídio de desemprego, por forma a garantir que os desempregados tenha direito a esse apoio social».
Dualidade de critérios
Há dias, na Assembleia da República, Heloísa Apolónia entregou uma pergunta em que pede esclarecimentos ao Governo sobre as condições de funcionamento das maternidades privadas.
Em Junho de 2007 foi publicado o «relatório sobre o estudo técnico de caracterização dos prestadores não públicos de cuidados de saúde com centros de nascimento», elaborado pela Entidade Reguladora da Saúde.
Este relatório identificava 25 unidades privadas de saúde com actividade em obstetrícia e neonatologia, e dava conta de situações preocupantes, desde o número de partos realizados (só duas clínicas realizavam mais de 1500 partos ano) até às cesarianas que em média eram feitas em 66 por cento dos casos, mas numa parte significativa de unidades chegavam a mais de 90 por cento, sendo que numa delas o número de cesarianas era mesmo de 100 por cento.
«A celeridade com que o Ministério da Saúde encerrou maternidades públicas com um argumento base de que não realizavam mais de 1500 partos anuais, pondo assim em causa a garantia dos cuidados perinatais, não se transpôs para as unidades privadas de saúde», recorda o PEV.