Milhares contra bases dos EUA
A poucos dias de Barack Obama iniciar uma visita oficial ao Japão, mais de 20 mil japoneses saíram às ruas de Okinawa para se manifestarem contra a permanência de bases norte-americanas em território nipónico. Em 2006, os governos de ambos os países acordaram os termos da permanência dos EUA no Japão – onde estão estacionados 47 mil soldados de Washington –, e a reconstrução da Base Aérea de Futema, mas nem a população nem as autoridades locais da cidade de Ginowan aceitam a permanência das instalações.
No arquipélago Sul do Japão situam-se três quartos de todas os complexos militares dos EUA no país. As 14 bases ocupam 20 por cento do território e são responsáveis pelo aumento da criminalidade e pela poluição, dizem os habitantes de Okinawa que exigem do recentemente eleito primeiro-ministro o cumprimento das expectativas populares.
Yukio Hatoyama foi eleito prometendo rever a questão das bases militares com os EUA, mas fonte do governo de Tóquio já veio dizer que o líder do executivo japonês tem com Barack Obama um acordo tácito com o objectivo de evitar «questões sensíveis cuja resolução não é imediata».
No arquipélago Sul do Japão situam-se três quartos de todas os complexos militares dos EUA no país. As 14 bases ocupam 20 por cento do território e são responsáveis pelo aumento da criminalidade e pela poluição, dizem os habitantes de Okinawa que exigem do recentemente eleito primeiro-ministro o cumprimento das expectativas populares.
Yukio Hatoyama foi eleito prometendo rever a questão das bases militares com os EUA, mas fonte do governo de Tóquio já veio dizer que o líder do executivo japonês tem com Barack Obama um acordo tácito com o objectivo de evitar «questões sensíveis cuja resolução não é imediata».