Fenprof quer sinais claros
Da nova equipa do Ministério da Educação, a Federação Nacional dos Professores espera «capacidade de diálogo e negociação» e «sinais claros e inequívocos de mudança», a começar pela suspensão do actual regime de avaliação, dispensando as escolas de apresentarem a calendarização prevista até final de Outubro. O objectivo, declarado sexta-feira, no primeiro comentário da Fenprof ao anúncio do nome de Isabel Alçada para dirigir o ME, foi reafirmado ontem, na ponta final da série de reuniões com os partidos políticos representados no Parlamento. «Todos os partidos, honrando os seus compromissos para com os professores, se manifestaram favoráveis à suspensão do actual modelo de avaliação e à substituição do regime de avaliação, no quadro de uma revisão geral do Estatuto da Carreira Docente», congratulou-se a Fenprof, numa nota que emitiu quando já tinha reunido com PCP, PEV, BE e PSD.
A primeira destas reuniões teve lugar dia 22, no Centro de Trabalho do PCP, na Rua Soeiro Pereira Gomes, e nela participou o secretário-geral do Partido, acompanhado por Jorge Pires, da Comissão Política, e Miguel Tiago, deputado. Aos jornalistas, no final, Jerónimo de Sousa afirmou que ir ao encontro das reivindicações da Fenprof é não só urgente como possível, tendo em conta a nova realidade parlamentar e o compromisso dos partidos da oposição. Nesta questão política de fundo, o principal responsável é o primeiro-ministro e seria «construtivo» que o Executivo considerasse a proposta de suspensão da avaliação.
Da ministra, a Fenprof reclamou que levasse em conta a posição que vai ser aprovada na AR e decidisse, em tempo útil, a suspensão da avaliação, para evitar que as escolas aprovem documentos e iniciem procedimentos que, pouco tempo depois, serão suspensos.
Também de Mariano Gago, reconduzido no Ensino Superior, a federação espera «sinais imediatos de mudança», com prioridade para a substituição do regime de transição dos docentes do Politécnico para a nova carreira.
A primeira destas reuniões teve lugar dia 22, no Centro de Trabalho do PCP, na Rua Soeiro Pereira Gomes, e nela participou o secretário-geral do Partido, acompanhado por Jorge Pires, da Comissão Política, e Miguel Tiago, deputado. Aos jornalistas, no final, Jerónimo de Sousa afirmou que ir ao encontro das reivindicações da Fenprof é não só urgente como possível, tendo em conta a nova realidade parlamentar e o compromisso dos partidos da oposição. Nesta questão política de fundo, o principal responsável é o primeiro-ministro e seria «construtivo» que o Executivo considerasse a proposta de suspensão da avaliação.
Da ministra, a Fenprof reclamou que levasse em conta a posição que vai ser aprovada na AR e decidisse, em tempo útil, a suspensão da avaliação, para evitar que as escolas aprovem documentos e iniciem procedimentos que, pouco tempo depois, serão suspensos.
Também de Mariano Gago, reconduzido no Ensino Superior, a federação espera «sinais imediatos de mudança», com prioridade para a substituição do regime de transição dos docentes do Politécnico para a nova carreira.