Hatoyama promete revolucionar o Japão
O novo primeiro-ministro japonês Yukio Hatoyama disse esta semana que a principal prioridade do seu governo é revitalizar a economia e construir uma sociedade mais fraterna.
Discursando na abertura de uma sessão extraordinária do Parlamento, dia 26, o chefe do governo, que é presidente do Partido Democrata do Japão (PDJ), declarou pretender «revolucionar a política» depois de mais de meio século de domínio dos conservadores do Partido Liberal (PLD).
«Vamos revolucionar a política com a firme determinação de mudar a história do Japão», declarou Yukio Hatoyama aos deputados e senadores.
Evocando os milhares de pessoas com dificuldades financeiras que se suicidam todos os anos no Japão, Hatoyama garantiu que a sua «tarefa prioritária será corrigir essa anomalia e restaurar a tradição japonesa de apoio mútuo, adaptando-a à época moderna». «Quero criar novos laços para juntar as pessoas pela partilha de valores», através do desporto, da arte, do voluntariado, ou pela via da Internet, afirmou.
Apontado pelos analistas como sendo de «centro-esquerda» e um inimigo declarado dos excessos do capitalismo selvagem simbolizado pelo modelo norte-americano, Hatoyama declarou no seu discurso: «É incontestável que a liberdade de movimentos nos mercados revigora a sociedade. Mas também é evidente que deixar o mercado decidir a sobrevivência dos mais fortes ou querer o fundamentalismo económico à custa da vida do povo não são ideias válidas».
Na sua intervenção, a fazer lembrar os arautos da «terceira via», Hatoyama disse que procurará ter relações «estreitas e equitativas» com os Estados Unidos, dado considerar o relacionamento dos dois países como a «pedra angular» da diplomacia japonesa, mas propõe-se também discutir «francamente» um plano para realinhar as bases militares dos Estados Unidos no Japão, onde estão destacados 47 mil soldados norte-americanos ao abrigo de um acordo de segurança.
Yukio Hatoyama chegou ao poder com uma vitória esmagadora do PDJ sobre o Partido Liberal – que dirigiu os destinos do Japão quase ininterruptamente desde 1955 – nas eleições legislativas de 30 de Agosto. A sua taxa de popularidade continua em alta, como atesta a vitória de dois candidatos do PDJ em duas eleições parciais intercalares para o Senado realizadas no domingo.
Discursando na abertura de uma sessão extraordinária do Parlamento, dia 26, o chefe do governo, que é presidente do Partido Democrata do Japão (PDJ), declarou pretender «revolucionar a política» depois de mais de meio século de domínio dos conservadores do Partido Liberal (PLD).
«Vamos revolucionar a política com a firme determinação de mudar a história do Japão», declarou Yukio Hatoyama aos deputados e senadores.
Evocando os milhares de pessoas com dificuldades financeiras que se suicidam todos os anos no Japão, Hatoyama garantiu que a sua «tarefa prioritária será corrigir essa anomalia e restaurar a tradição japonesa de apoio mútuo, adaptando-a à época moderna». «Quero criar novos laços para juntar as pessoas pela partilha de valores», através do desporto, da arte, do voluntariado, ou pela via da Internet, afirmou.
Apontado pelos analistas como sendo de «centro-esquerda» e um inimigo declarado dos excessos do capitalismo selvagem simbolizado pelo modelo norte-americano, Hatoyama declarou no seu discurso: «É incontestável que a liberdade de movimentos nos mercados revigora a sociedade. Mas também é evidente que deixar o mercado decidir a sobrevivência dos mais fortes ou querer o fundamentalismo económico à custa da vida do povo não são ideias válidas».
Na sua intervenção, a fazer lembrar os arautos da «terceira via», Hatoyama disse que procurará ter relações «estreitas e equitativas» com os Estados Unidos, dado considerar o relacionamento dos dois países como a «pedra angular» da diplomacia japonesa, mas propõe-se também discutir «francamente» um plano para realinhar as bases militares dos Estados Unidos no Japão, onde estão destacados 47 mil soldados norte-americanos ao abrigo de um acordo de segurança.
Yukio Hatoyama chegou ao poder com uma vitória esmagadora do PDJ sobre o Partido Liberal – que dirigiu os destinos do Japão quase ininterruptamente desde 1955 – nas eleições legislativas de 30 de Agosto. A sua taxa de popularidade continua em alta, como atesta a vitória de dois candidatos do PDJ em duas eleições parciais intercalares para o Senado realizadas no domingo.
