Travar despedimento colectivo
O iminente despedimento colectivo de 30 dos 50 trabalhadores da Companhia dos Banhos de Vizela levou o Grupo Parlamentar do PCP a inquirir o Governo sobre as medidas que este pensa adoptar no sentido de travar tal intento da administração, assim defendendo os postos de trabalho, a empresa e o interesse público.
O final de Novembro é a data apontada para a cessação dos contratos com a quase totalidade dos trabalhadores do balneário termal, que assim fica inoperacional. Os restantes são directores (quatro) ou trabalhadores do hotel, também pertencente à empresa.
Este despedimento colectivo vem culminar um processo de instabilidade que se arrasta desde 2007, traduzido, nomeadamente, em tentativas de despedimento e na abertura de um processo de lay-off. Tudo isto perante a passividade dos poderes públicos, e não obstante os alertas do PCP.
Informações mais recentes apuradas pelo deputado comunista Agostinho Lopes em encontros com dirigentes do Sindicato da Hotelaria do Norte e trabalhadores da Banhos de Vizela indicam entretanto que esta drástica redução de pessoal tem em vista facilitar a alienação da empresa.
O que é encarado pela bancada comunista como um facto «inaceitável e ilegal», para além de um «contra-senso técnico-económico do ponto de vista do interesse público e do concelho de Vizela». A justificar, por isso, que o parlamentar do PCP eleito pelo círculo de Braga tenha dado prioridade a este assunto formalizando em pergunta ao Governo um pedido de esclarecimentos sobre a avaliação que é feita da situação económica-financeira da empresa, sobre a salvaguarda dos direitos dos trabalhadores caso se confirme a transferência da concessão e sobre a disponibilidade de ajudas para processos de modernização de termas balneárias.
O final de Novembro é a data apontada para a cessação dos contratos com a quase totalidade dos trabalhadores do balneário termal, que assim fica inoperacional. Os restantes são directores (quatro) ou trabalhadores do hotel, também pertencente à empresa.
Este despedimento colectivo vem culminar um processo de instabilidade que se arrasta desde 2007, traduzido, nomeadamente, em tentativas de despedimento e na abertura de um processo de lay-off. Tudo isto perante a passividade dos poderes públicos, e não obstante os alertas do PCP.
Informações mais recentes apuradas pelo deputado comunista Agostinho Lopes em encontros com dirigentes do Sindicato da Hotelaria do Norte e trabalhadores da Banhos de Vizela indicam entretanto que esta drástica redução de pessoal tem em vista facilitar a alienação da empresa.
O que é encarado pela bancada comunista como um facto «inaceitável e ilegal», para além de um «contra-senso técnico-económico do ponto de vista do interesse público e do concelho de Vizela». A justificar, por isso, que o parlamentar do PCP eleito pelo círculo de Braga tenha dado prioridade a este assunto formalizando em pergunta ao Governo um pedido de esclarecimentos sobre a avaliação que é feita da situação económica-financeira da empresa, sobre a salvaguarda dos direitos dos trabalhadores caso se confirme a transferência da concessão e sobre a disponibilidade de ajudas para processos de modernização de termas balneárias.