Caramanlis convoca eleições antecipadas
O primeiro-ministro grego, Costas Caramanlis, anunciou, no dia 2, a demissão do seu governo, cujo mandato terminaria normalmente em 2011, e a convocação de eleições antecipadas que terão lugar em 4 de Outubro.
Numa comunicação ao país, transmitida pelas estações televisivas, o governante conservador sublinhou que «2010 será um ano difícil e determinante, é preciso que o povo grego escolha um governo capaz de fazer sair o país desta crise».
Caramanlis apresentou-se como candidato à disputa de um novo mandato, considerando que a Grécia necessita de um quadro político mais claro. Apesar dos escândalos que desestabilizaram a maioria de direita e da gestão catastrófica dos incêndios que devastaram o país nos últimos meses, a Nova Democracia (ND) beneficia ainda de uma vantagem de seis pontos percentuais nas sondagens, à frente dos socialistas do PASOK.
Numa declaração feita no dia seguinte, Aleka Papariga, secretária-geral do KKE, salientou que a queda do governo se deve à profunda crise do capitalismo, alertando que o próximo governo, que tanto a ND como o PASOK pretendem que seja «forte», irá tomar «medidas ainda mais bárbaras e mais severas contra os trabalhadores».
«Nem a ND nem o PASOK podem tomar medidas a favor do povo (…) a única esperança do povo é de poder anular os seus planos, de condená-los a ambos e fazer avançar o movimento popular, de forma a poder enfrentar a nova “tempestade” que se aproxima».
A secretária-geral dos comunistas apelou ao reforço da votação do KKE, como condição essencial para o enfraquecimento dos dois maiores partidos, os quais «não podem e não querem encontrar uma solução para os problemas, sobretudo porque têm a mesma estratégia, têm as mesmas opções, que, à semelhança de todos os países membros da UE, estão em conformidade com a estratégia do grande capital grego e europeu. Consequentemente, as eleições antecipadas constituem uma boa ocasião para um novo resultado, que as eleições europeias não proporcionaram.»
Numa comunicação ao país, transmitida pelas estações televisivas, o governante conservador sublinhou que «2010 será um ano difícil e determinante, é preciso que o povo grego escolha um governo capaz de fazer sair o país desta crise».
Caramanlis apresentou-se como candidato à disputa de um novo mandato, considerando que a Grécia necessita de um quadro político mais claro. Apesar dos escândalos que desestabilizaram a maioria de direita e da gestão catastrófica dos incêndios que devastaram o país nos últimos meses, a Nova Democracia (ND) beneficia ainda de uma vantagem de seis pontos percentuais nas sondagens, à frente dos socialistas do PASOK.
Numa declaração feita no dia seguinte, Aleka Papariga, secretária-geral do KKE, salientou que a queda do governo se deve à profunda crise do capitalismo, alertando que o próximo governo, que tanto a ND como o PASOK pretendem que seja «forte», irá tomar «medidas ainda mais bárbaras e mais severas contra os trabalhadores».
«Nem a ND nem o PASOK podem tomar medidas a favor do povo (…) a única esperança do povo é de poder anular os seus planos, de condená-los a ambos e fazer avançar o movimento popular, de forma a poder enfrentar a nova “tempestade” que se aproxima».
A secretária-geral dos comunistas apelou ao reforço da votação do KKE, como condição essencial para o enfraquecimento dos dois maiores partidos, os quais «não podem e não querem encontrar uma solução para os problemas, sobretudo porque têm a mesma estratégia, têm as mesmas opções, que, à semelhança de todos os países membros da UE, estão em conformidade com a estratégia do grande capital grego e europeu. Consequentemente, as eleições antecipadas constituem uma boa ocasião para um novo resultado, que as eleições europeias não proporcionaram.»