Ímpeto independentista
Três desfiles independentistas reuniram várias dezenas de milhares de manifestantes no centro de Barcelona, dia 11, em defesa do estatuto de autonomia e da ideia de independência.
Consulta «simbólica» concentra atenções em Espanha
Os ânimos independentistas agitaram-se nas últimas semanas na Catalunha após ter sido veiculada a notícia de que o Tribunal Constitucional espanhol estaria a preparar-se para chumbar o estatuto de autonomia alargada aprovado em 2006.
Para além de declarações inflamadas por parte dos partidos nacionalistas catalães, as diferentes forças políticas e organizações convocaram manifestações para o dia da festa «nacional» da Catalunha, a «Diada», sob o slogan «Nós somos uma Nação, queremos um Estado».
Mais radical, porém, foi a iniciativa da pequena localidade de Arenys de Munt, onde a autarquia decidiu promover, dia 13, um referendo simbólico, perguntando aos residentes se concordavam «que a Catalunha seja um Estado soberano, social e democrático integrado na União Europeia».
Apesar de o sufrágio ter sido proibido por um tribunal, as autoridades locais insistiram na sua realização, tendo escolhido um edifício privado para colocar as urnas. Depois de contados os votos – correspondentes a uma taxa de participação de 41 por cento –, a autarquia anunciou que 96 por cento dos 2671 votantes, um terço da população da aldeia, apoiam a independência da região espanhola.
A jornada ficou marcada por alguns momento de tensão provocados pela afluência de activistas da Falange Espanhola (extrema-direita), que compareceram na localidade escoltados pela polícia para fazer frente aos independentistas em nome da unidade do Estado espanhol.
Entretanto, face ao êxito da consulta popular, mais de 60 autarquias terão manifestado interesse em promover consultas idênticas, segundo anunciou em conferência de imprensa, Jordi Fàbrega, representante da plataforma eleitoral que gere a autarquia de Arenys de Munt.
Para além de declarações inflamadas por parte dos partidos nacionalistas catalães, as diferentes forças políticas e organizações convocaram manifestações para o dia da festa «nacional» da Catalunha, a «Diada», sob o slogan «Nós somos uma Nação, queremos um Estado».
Mais radical, porém, foi a iniciativa da pequena localidade de Arenys de Munt, onde a autarquia decidiu promover, dia 13, um referendo simbólico, perguntando aos residentes se concordavam «que a Catalunha seja um Estado soberano, social e democrático integrado na União Europeia».
Apesar de o sufrágio ter sido proibido por um tribunal, as autoridades locais insistiram na sua realização, tendo escolhido um edifício privado para colocar as urnas. Depois de contados os votos – correspondentes a uma taxa de participação de 41 por cento –, a autarquia anunciou que 96 por cento dos 2671 votantes, um terço da população da aldeia, apoiam a independência da região espanhola.
A jornada ficou marcada por alguns momento de tensão provocados pela afluência de activistas da Falange Espanhola (extrema-direita), que compareceram na localidade escoltados pela polícia para fazer frente aos independentistas em nome da unidade do Estado espanhol.
Entretanto, face ao êxito da consulta popular, mais de 60 autarquias terão manifestado interesse em promover consultas idênticas, segundo anunciou em conferência de imprensa, Jordi Fàbrega, representante da plataforma eleitoral que gere a autarquia de Arenys de Munt.