Derrota de Merkel
A menos de um mês das legislativas, que, tal como em Portugal, têm lugar na Alemanha no próximo dia 27, os democratas-cristãos liderados pela chanceler Angela Merkel sofreram um revés eleitoral no domingo.
A Esquerda sobe 19 pontos no estado federal do Sarre
Nos três estados federais, em que se celebraram eleições para os respectivos parlamentos regionais, os conservadores perderam duas maiorias absolutas, (Turíngia e Sarre), logrando conservar o poder apenas na Saxónia.
As listas democratas-cristãs perderam 13 pontos percentuais no Sarre (34,5% contra 47,5% em 2004) e 11,8 pontos na Turíngia (31,2% contra 43% em 2004), descendo ligeiramente na Saxónia (40,2% contra 41,4 em 2004).
Quanto aos sociais-democratas (SPD), embora tenham travado o declínio no Leste do país (10,4% contra 9,8% em 2004, na Saxónia, e 18,5% contra 14.5% em 2004, na Turíngia) registaram uma forte descida no estado ocidental do Sarre (24,5% contra 30,8 em 2004).
Pelo contrário, o partido A Esquerda (Die Linke) manteve quase intactas as antigas posições do PDS no Leste (20,5% contra 23,6% em 2004, na Saxónia, e 27,4% contra 26,1% em 2004, na Turíngia), registando uma espectacular subida de 19 pontos percentuais no estado ocidental do Sarre (21,3% contra 2,3 obtidos pelo PDS em 2004).
Recorde-se que A Esquerda é um partido constituído a partir da fusão, em Junho de 2007, entre sociais-democratas e outros grupos com o Partido do Socialismo Democrático, herdeiro do Partido Socialista Unificado da antiga RDA.
Liderado pelo antigo presidente do SPD, Oskar Lafontaine, que anteriormente tinha chefiado o governo regional do SPD, esta formação afirmou-se pela primeira vez como a terceira força no Sarre, mantendo-se como o segundo partido mais votado na Saxónia e na Turíngia.
Nestas eleições há ainda a assinalar a progressão dos liberais do PDF que quase duplicaram a votação nos três estados (9,2% no Sarre, 10% na Saxónia e 7,6% na Turíngia) e o ligeiro crescimento dos Verdes (5,9% contra 5,6% em 2004 no Sarre, 6,4% contra 5,1% na Saxónia e 6,2% contra 4,5% em 2004 na Turíngia.
Por último, refira-se que, desta vez, o partido neonazi NPD não foi além dos 5,6 por cento na Saxónia, estado onde nas eleições de 2004 atingira os 9,8 por cento.
As listas democratas-cristãs perderam 13 pontos percentuais no Sarre (34,5% contra 47,5% em 2004) e 11,8 pontos na Turíngia (31,2% contra 43% em 2004), descendo ligeiramente na Saxónia (40,2% contra 41,4 em 2004).
Quanto aos sociais-democratas (SPD), embora tenham travado o declínio no Leste do país (10,4% contra 9,8% em 2004, na Saxónia, e 18,5% contra 14.5% em 2004, na Turíngia) registaram uma forte descida no estado ocidental do Sarre (24,5% contra 30,8 em 2004).
Pelo contrário, o partido A Esquerda (Die Linke) manteve quase intactas as antigas posições do PDS no Leste (20,5% contra 23,6% em 2004, na Saxónia, e 27,4% contra 26,1% em 2004, na Turíngia), registando uma espectacular subida de 19 pontos percentuais no estado ocidental do Sarre (21,3% contra 2,3 obtidos pelo PDS em 2004).
Recorde-se que A Esquerda é um partido constituído a partir da fusão, em Junho de 2007, entre sociais-democratas e outros grupos com o Partido do Socialismo Democrático, herdeiro do Partido Socialista Unificado da antiga RDA.
Liderado pelo antigo presidente do SPD, Oskar Lafontaine, que anteriormente tinha chefiado o governo regional do SPD, esta formação afirmou-se pela primeira vez como a terceira força no Sarre, mantendo-se como o segundo partido mais votado na Saxónia e na Turíngia.
Nestas eleições há ainda a assinalar a progressão dos liberais do PDF que quase duplicaram a votação nos três estados (9,2% no Sarre, 10% na Saxónia e 7,6% na Turíngia) e o ligeiro crescimento dos Verdes (5,9% contra 5,6% em 2004 no Sarre, 6,4% contra 5,1% na Saxónia e 6,2% contra 4,5% em 2004 na Turíngia.
Por último, refira-se que, desta vez, o partido neonazi NPD não foi além dos 5,6 por cento na Saxónia, estado onde nas eleições de 2004 atingira os 9,8 por cento.