Presidente húngaro indesejado na Eslováquia
A Eslováquia recusou, no dia 21, a entrada no país do Presidente húngaro, Laszlo Solyom, para participar numa cerimónia em Komarno, localidade onde vive uma importante comunidade húngara.
Segundo anunciou, em conferência de imprensa, o próprio primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, o Ministério dos Negócios Estrangeiros comunicou a decisão das autoridades através de «uma nota diplomática ao representante da Embaixada da Hungria na Eslováquia».
Fico considerou a viagem privada com um discurso público previsto do chefe de Estado vizinho como «uma provocação», mas ressalvou que «não vamos impor a decisão pela força».
As relações entre os dois países, ambos membros da União Europeia desde 2004, têm vindo a agravar-se desde que o Partido Nacional Eslovaco (SNS, de natureza nacionalista e xenófoba) entrou para o governo de Bratislava, em Julho de 2006.
Budapeste anunciou, entretanto, que o Presidente húngaro cancelou a deslocação ao território eslovaco, limitando-se «a fazer uma declaração do lado húngaro da fronteira», informou um porta-voz da presidência, citado pela agência noticiosa húngara MTI.
Solyom ia assistir em Komarno, uma cidade fronteiriça no sul da Eslováquia onde vive uma grande comunidade húngara, à inauguração de uma estátua de István, primeiro rei apostólico da Hungria e santo padroeiro do país.
Segundo anunciou, em conferência de imprensa, o próprio primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, o Ministério dos Negócios Estrangeiros comunicou a decisão das autoridades através de «uma nota diplomática ao representante da Embaixada da Hungria na Eslováquia».
Fico considerou a viagem privada com um discurso público previsto do chefe de Estado vizinho como «uma provocação», mas ressalvou que «não vamos impor a decisão pela força».
As relações entre os dois países, ambos membros da União Europeia desde 2004, têm vindo a agravar-se desde que o Partido Nacional Eslovaco (SNS, de natureza nacionalista e xenófoba) entrou para o governo de Bratislava, em Julho de 2006.
Budapeste anunciou, entretanto, que o Presidente húngaro cancelou a deslocação ao território eslovaco, limitando-se «a fazer uma declaração do lado húngaro da fronteira», informou um porta-voz da presidência, citado pela agência noticiosa húngara MTI.
Solyom ia assistir em Komarno, uma cidade fronteiriça no sul da Eslováquia onde vive uma grande comunidade húngara, à inauguração de uma estátua de István, primeiro rei apostólico da Hungria e santo padroeiro do país.