Ingerência da Comissão gera protestos
A delegação irlandesa da Comissão Europeia foi acusada de ingerência na campanha para o referendo sobre o «Tratado de Lisboa», depois de ter publicado, no dia 21, no seu site oficial, uma declaração em ataca os argumentos da associação «Farmers for No».
Bruxelas qualifica os pontos de vista desta associação de agricultores contrária ao tratado de Lisboa como «incorrectos e enganosos», representando «um quadro totalmente distorcido da realidade».
As reacções não tardaram, e vieram de vários lados a começar pela plataforma nacional anti-tratado de Lisboa, que considerou a declaração do executivo de Bruxelas como «um abuso».
Mas também o editor do jornal Church of Ireland Gazette, Canon Ian Ellis, citado pelo site EuObserver, lembra os burocratas de Bruxelas que «os reptos dirigidos a qualquer grupo no âmbito da campanha referendária devem ser feitos pelas partes irlandesas envolvidas e não devem emanar das instituições europeias (…). Uma vez que o debate é sobre a natureza da UE, a UE deve “sair de cena”».
A pouco mais de um mês do referendo marcado para 2 de Outubro, as pressões sobre o eleitorado acentuam-se. Mais uma vez todos os grandes partidos e organizações sindicais são favoráveis ao Sim.
Tal como no último referendo, em que o Não venceu, as sondagens insistem na previsão de uma vitória esmagadora do Sim. Mas alguns observadores mais atentos começam a vislumbrar sinais de um avanço claro dos apoiantes do Não.
Um desses sinais foi a recente alteração das probabilidades da vitória do Não, na agência de apostas Paddy Power. Se até aqui os apostadores arriscavam na proporção de um para cinco, agora o risco é apenas de dois para cinco, relata o EuObserver (24.08), dando conta de um avanço da campanha pelo Não.
Bruxelas qualifica os pontos de vista desta associação de agricultores contrária ao tratado de Lisboa como «incorrectos e enganosos», representando «um quadro totalmente distorcido da realidade».
As reacções não tardaram, e vieram de vários lados a começar pela plataforma nacional anti-tratado de Lisboa, que considerou a declaração do executivo de Bruxelas como «um abuso».
Mas também o editor do jornal Church of Ireland Gazette, Canon Ian Ellis, citado pelo site EuObserver, lembra os burocratas de Bruxelas que «os reptos dirigidos a qualquer grupo no âmbito da campanha referendária devem ser feitos pelas partes irlandesas envolvidas e não devem emanar das instituições europeias (…). Uma vez que o debate é sobre a natureza da UE, a UE deve “sair de cena”».
A pouco mais de um mês do referendo marcado para 2 de Outubro, as pressões sobre o eleitorado acentuam-se. Mais uma vez todos os grandes partidos e organizações sindicais são favoráveis ao Sim.
Tal como no último referendo, em que o Não venceu, as sondagens insistem na previsão de uma vitória esmagadora do Sim. Mas alguns observadores mais atentos começam a vislumbrar sinais de um avanço claro dos apoiantes do Não.
Um desses sinais foi a recente alteração das probabilidades da vitória do Não, na agência de apostas Paddy Power. Se até aqui os apostadores arriscavam na proporção de um para cinco, agora o risco é apenas de dois para cinco, relata o EuObserver (24.08), dando conta de um avanço da campanha pelo Não.