«Seremos poder quando o povo quiser»
Jerónimo de Sousa reafirmou, domingo, na Agualva/Cacém, que o PCP é a verdadeira alternativa que o País precisa e apelou ao povo português para que julgue as políticas de direita do PS nas eleições de 27 de Setembro.
Para os desempregados não há dinheiro
Na sua intervenção, antecedida por uma visita aos Bombeiros Voluntários de Agualva/Cacém, o Secretário-geral do PCP alertou para a «grave situação económica e social em que o País se encontra» e explicou a importância das próximas eleições, que se realizam a 27 de Setembro, que «não são para eleger um primeiro-ministro, mas deputados para a Assembleia da República, que, mediante a correlação de forças, vão fiscalizar a acção do futuro governo».
«Isto quer dizer que todas as forças políticas que concorrem a estas eleições estão em igualdade de circunstâncias», afirmou, questionando se os portugueses «vão votar nos mesmos do costume» e «dar força àqueles que durante 33 anos prometeram o que nunca cumpriram». «Será que o PS e o PSD, por aquilo que fizeram, merecem o voto dos trabalhadores, dos reformados, dos pequenos e médios empresários, dos desempregados, da juventude, das mulheres?», questionou.
Jerónimo de Sousa, num comício-festa no Largo do Mercado Municipal, acusou ainda o PS, ao contrário do que apregoa, de «fugir a uma questão central» que é a continuação da política de direita e, durante os últimos quatro anos e meio, ter feito «opções políticas de fundo», governando «ao lado dos poderosos, dos que mais têm e mais podem, ao lado dos privilegiados», exigindo, por outro lado, «sacrifícios à maioria do povo português».
Daí a necessidade de responder aos «anseios», aos «problemas» e às «angústias» que hoje tantos portugueses sentem. «Estamos a falar dos mais de 600 mil desempregados que existem no nosso País, 200 mil dos quais não recebem qualquer subsídio, particularmente os jovens tendo em conta os graus de precariedade», sublinhou o Secretário-geral do PCP, dando conta de uma proposta, apresentada há mais de uma semana pelos comunistas, esquecida pelo PS, que exigia «mais apoios para os desempregados». «Para a banca apareceram 20 mil milhões. Para os desempregados, aqueles que têm a corda na garganta, não há dinheiro» lamentou.
«Na CDU temos propostas, temos um programa de ruptura e de mudança, temos um programa patriótico e de esquerda, que poderia resolver os problemas nacionais. O que impede o povo português de um dia descobrir quem está do seu lado e quem está contra, quem defende os seus interesses e os seus direitos? Seremos poder quando o povo quiser. Lá estaremos para assumir todas as responsabilidades e assumir uma verdadeira política de esquerda», acentuou Jerónimo de Sousa.
PCP não faz coligações com o PS
Jerónimo de Sousa reiterou ainda, na Aguava/Cacém, que a CDU não fará qualquer coligação com o PS nas próximas eleições. «Têm-se ouvido aí umas vozes soltas a dizer que o PCP devia entender-se com o PS. Mas coligação para quê e para servir quem? Para assinar de cruz à espera de um lugar num Ministério ou numa secretaria de Estado? Aprovar uma política que levou à aprovação do Código do Trabalho, à desvalorização das pensões de reforma, ao desemprego, a este atraso económico, às falências, à ruína, a um País mais endividado e mais dependente do exterior?», questionou, acrescentando: «O compromisso do PCP é com o povo» e não com o PS.
«Isto quer dizer que todas as forças políticas que concorrem a estas eleições estão em igualdade de circunstâncias», afirmou, questionando se os portugueses «vão votar nos mesmos do costume» e «dar força àqueles que durante 33 anos prometeram o que nunca cumpriram». «Será que o PS e o PSD, por aquilo que fizeram, merecem o voto dos trabalhadores, dos reformados, dos pequenos e médios empresários, dos desempregados, da juventude, das mulheres?», questionou.
Jerónimo de Sousa, num comício-festa no Largo do Mercado Municipal, acusou ainda o PS, ao contrário do que apregoa, de «fugir a uma questão central» que é a continuação da política de direita e, durante os últimos quatro anos e meio, ter feito «opções políticas de fundo», governando «ao lado dos poderosos, dos que mais têm e mais podem, ao lado dos privilegiados», exigindo, por outro lado, «sacrifícios à maioria do povo português».
Daí a necessidade de responder aos «anseios», aos «problemas» e às «angústias» que hoje tantos portugueses sentem. «Estamos a falar dos mais de 600 mil desempregados que existem no nosso País, 200 mil dos quais não recebem qualquer subsídio, particularmente os jovens tendo em conta os graus de precariedade», sublinhou o Secretário-geral do PCP, dando conta de uma proposta, apresentada há mais de uma semana pelos comunistas, esquecida pelo PS, que exigia «mais apoios para os desempregados». «Para a banca apareceram 20 mil milhões. Para os desempregados, aqueles que têm a corda na garganta, não há dinheiro» lamentou.
«Na CDU temos propostas, temos um programa de ruptura e de mudança, temos um programa patriótico e de esquerda, que poderia resolver os problemas nacionais. O que impede o povo português de um dia descobrir quem está do seu lado e quem está contra, quem defende os seus interesses e os seus direitos? Seremos poder quando o povo quiser. Lá estaremos para assumir todas as responsabilidades e assumir uma verdadeira política de esquerda», acentuou Jerónimo de Sousa.
PCP não faz coligações com o PS
Jerónimo de Sousa reiterou ainda, na Aguava/Cacém, que a CDU não fará qualquer coligação com o PS nas próximas eleições. «Têm-se ouvido aí umas vozes soltas a dizer que o PCP devia entender-se com o PS. Mas coligação para quê e para servir quem? Para assinar de cruz à espera de um lugar num Ministério ou numa secretaria de Estado? Aprovar uma política que levou à aprovação do Código do Trabalho, à desvalorização das pensões de reforma, ao desemprego, a este atraso económico, às falências, à ruína, a um País mais endividado e mais dependente do exterior?», questionou, acrescentando: «O compromisso do PCP é com o povo» e não com o PS.