Futuro ameaçado
No âmbito da acção «Basta de Injustiças! CDU – Soluções para uma vida melhor», o Secretário-geral do PCP esteve, sexta-feira, na região de Trás-os-Montes e no Alto Douro.
«O Executivo PS pôs-se ao lado dos mais fortes»
A visita pela região iniciou-se em Mirandela, tendo Jerónimo de Sousa reunido, na parte da manhã, com a Associação de Olivicultores. Ali, o Secretário-geral do PCP foi confrontado com os problemas da produção e da comercialização do azeite e a ineficácia governativa para os enfrentar.
A parte da tarde ficou reservada para os trabalhadores e para a Direcção da Casa do Douro, que enfrenta uma grave situação resultante das políticas de sucessivos governos do PS e do PSD, ao serviço dos grandes interesses, pondo em causa a sobrevivência de milhares de pequenos e médios produtores da região.
O Secretário-Geral do PCP participou ainda num jantar-convívio em Peso da Régua, onde saudou «os meus camaradas de Partido» e «todos os homens, mulheres e jovens que, não sendo comunistas, estão connosco neste projecto da CDU, dispostos, com a sua generosa contribuição, a lutar por uma vida melhor».
«Procuramos, também aqui, dar mais força à CDU para melhor defender os interesses das populações», disse, dando conta da visita que efectuou e dos problemas que encontrou. «De manhã, em Bragança, contactámos com produtores de azeite, gente que não era do Partido, mas que afirmaram que o único partido que realmente se preocupou com os seus problemas, com as suas dificuldades, na Assembleia da República, foram os comunistas», frisou.
Na parte da tarde, adiantou Jerónimo de Sousa, «contactámos com a Casa do Douro e começámos pelos seus trabalhadores», com salários em atraso e o seu «futuro ameaçado». «Defendemos os direitos e os interesses de quem trabalha, dos que menos têm e menos podem. Aqueles trabalhadores descobriram no PCP uma força amiga, nem sempre compreendida, mas que lhes abriu a perspectiva da luta», sublinhou.
Relativamente ao encontro com a Direcção da Casa do Douro, o Secretário-geral do PCP, com uma grande frontalidade, colocou «questões», «divergências» e «diferenças» em «relação à gestão e aos erros cometidos». «Ali foi também possível afirmar que, independentemente dessas opiniões críticas, nós, comunistas portugueses, temos um objectivo concreto que é manter, em nome do interesse nacional, a Casa do Douro como um instrumento de regulação do vinho, salvaguardando os interesses dos cerca de 40 mil produtores da região», disse, interrogando-se: «Como é possível que uma região tão rica, considerada património nacional, que tem uma alta rentabilidade, seja uma das mais pobres do nosso País, em termos de rendimento per capita?».
Jerónimo de Sousa criticou ainda o Governo por ter retirado «poderes» à Casa do Douro entregando-os a um instituto. «O Executivo PS pôs-se ao lado dos mais fortes, dos mais poderosos, prosseguindo uma política neoliberal de privatizações», acusou.
Força de ruptura
No sábado, o Secretário-geral do PCP esteve em Viana do Castelo, onde participou numa iniciativa de contacto com a população e num almoço-convívio da CDU. Esteve ainda em Vila Nova de Gaia e em Marco de Canavezes, onde afirmou que o PS, em quatro anos e meio de Governo, fez dos «pobres mais pobres e dos ricos mais ricos». «A direita andou desorientada porque o PS foi o melhor executante da política de direita», acusou, lembrando que «o dilema das eleições de Setembro é se vamos dar a volta a isto ou se é mais do mesmo. Nós dizemos que é possível mudar. Se os portugueses confiarem nesta força de ruptura.»
A parte da tarde ficou reservada para os trabalhadores e para a Direcção da Casa do Douro, que enfrenta uma grave situação resultante das políticas de sucessivos governos do PS e do PSD, ao serviço dos grandes interesses, pondo em causa a sobrevivência de milhares de pequenos e médios produtores da região.
O Secretário-Geral do PCP participou ainda num jantar-convívio em Peso da Régua, onde saudou «os meus camaradas de Partido» e «todos os homens, mulheres e jovens que, não sendo comunistas, estão connosco neste projecto da CDU, dispostos, com a sua generosa contribuição, a lutar por uma vida melhor».
«Procuramos, também aqui, dar mais força à CDU para melhor defender os interesses das populações», disse, dando conta da visita que efectuou e dos problemas que encontrou. «De manhã, em Bragança, contactámos com produtores de azeite, gente que não era do Partido, mas que afirmaram que o único partido que realmente se preocupou com os seus problemas, com as suas dificuldades, na Assembleia da República, foram os comunistas», frisou.
Na parte da tarde, adiantou Jerónimo de Sousa, «contactámos com a Casa do Douro e começámos pelos seus trabalhadores», com salários em atraso e o seu «futuro ameaçado». «Defendemos os direitos e os interesses de quem trabalha, dos que menos têm e menos podem. Aqueles trabalhadores descobriram no PCP uma força amiga, nem sempre compreendida, mas que lhes abriu a perspectiva da luta», sublinhou.
Relativamente ao encontro com a Direcção da Casa do Douro, o Secretário-geral do PCP, com uma grande frontalidade, colocou «questões», «divergências» e «diferenças» em «relação à gestão e aos erros cometidos». «Ali foi também possível afirmar que, independentemente dessas opiniões críticas, nós, comunistas portugueses, temos um objectivo concreto que é manter, em nome do interesse nacional, a Casa do Douro como um instrumento de regulação do vinho, salvaguardando os interesses dos cerca de 40 mil produtores da região», disse, interrogando-se: «Como é possível que uma região tão rica, considerada património nacional, que tem uma alta rentabilidade, seja uma das mais pobres do nosso País, em termos de rendimento per capita?».
Jerónimo de Sousa criticou ainda o Governo por ter retirado «poderes» à Casa do Douro entregando-os a um instituto. «O Executivo PS pôs-se ao lado dos mais fortes, dos mais poderosos, prosseguindo uma política neoliberal de privatizações», acusou.
Força de ruptura
No sábado, o Secretário-geral do PCP esteve em Viana do Castelo, onde participou numa iniciativa de contacto com a população e num almoço-convívio da CDU. Esteve ainda em Vila Nova de Gaia e em Marco de Canavezes, onde afirmou que o PS, em quatro anos e meio de Governo, fez dos «pobres mais pobres e dos ricos mais ricos». «A direita andou desorientada porque o PS foi o melhor executante da política de direita», acusou, lembrando que «o dilema das eleições de Setembro é se vamos dar a volta a isto ou se é mais do mesmo. Nós dizemos que é possível mudar. Se os portugueses confiarem nesta força de ruptura.»