Gates fecha negócio
O secretário da Defesa norte-americano deslocou-se a semana passada ao Iraque para fechar com o governo títere local a venda por parte dos EUA de armas e aviões ao país ocupado. O negócio milionário foi apresentado como absolutamente necessário para manter a segurança no Iraque depois da retirada das tropas norte-americanas, prevista para 2011.
Se em relação à venda de material militar fica claro que a questão da «segurança do Iraque» é apenas uma manobra de propaganda para justificar a realização de um lucrativo negócio para o capital norte-americano (tal como acontece com o controlo dos recursos naturais ou das obras de reconstrução das principais infraestruturas), também em relação à retirada das tropas de Washington não restam dúvidas de que, para lá da propaganda, o que se prepara é a manutenção do domínio do território por parte do imperialismo.
Em Bagdad, Robert Gates e Nuri Al Malaki lembraram que se o Iraque precisar de ajuda para controlar a situação no país, então a data da retirada será adiada, existindo, neste âmbito, já um acordo assinado (em 2008).
Aliás, no passado dia 23, em Washington, depois do encontro com Barack Obama, Maliki sublinhou que «se as forças iraquianas necessitarem de mais formação e de apoio, vamos avaliar (a possibilidade de uma manutenção) em função das necessidades do Iraque», disse citado pela Lusa.
Reino Unido retira
A visita de Gates ao Iraque – a décima desde que foi nomeado responsável pela pasta da Defesa na Casa Branca – ocorre no momento em que as tropas britânicas concluem a retirada do território ao cabo de seis anos de ocupação.
Contrariamente aos EUA – que apesar de terem anunciado, no final de Junho, a saída das grandes cidades, continuam a realizar operações conjuntas com as forças de segurança iraquianas e mantêm milhares de soldados aquartelados por todo o país – a Grã-Bretanha ordenou o regresso da maioria dos cerca de quatro mil homens que ainda ali estavam,permanecendo, de acordo com informações oficiais, apenas quatro dezenas de «instrutores militares».
Entretanto, o governo de Londres enfrenta uma investigação aos contornos que levaram a Inglaterra a participar na invasão e ocupação do Iraque, campanha que custou 179 vidas (oficialmente) de soldados britânicos.
Se em relação à venda de material militar fica claro que a questão da «segurança do Iraque» é apenas uma manobra de propaganda para justificar a realização de um lucrativo negócio para o capital norte-americano (tal como acontece com o controlo dos recursos naturais ou das obras de reconstrução das principais infraestruturas), também em relação à retirada das tropas de Washington não restam dúvidas de que, para lá da propaganda, o que se prepara é a manutenção do domínio do território por parte do imperialismo.
Em Bagdad, Robert Gates e Nuri Al Malaki lembraram que se o Iraque precisar de ajuda para controlar a situação no país, então a data da retirada será adiada, existindo, neste âmbito, já um acordo assinado (em 2008).
Aliás, no passado dia 23, em Washington, depois do encontro com Barack Obama, Maliki sublinhou que «se as forças iraquianas necessitarem de mais formação e de apoio, vamos avaliar (a possibilidade de uma manutenção) em função das necessidades do Iraque», disse citado pela Lusa.
Reino Unido retira
A visita de Gates ao Iraque – a décima desde que foi nomeado responsável pela pasta da Defesa na Casa Branca – ocorre no momento em que as tropas britânicas concluem a retirada do território ao cabo de seis anos de ocupação.
Contrariamente aos EUA – que apesar de terem anunciado, no final de Junho, a saída das grandes cidades, continuam a realizar operações conjuntas com as forças de segurança iraquianas e mantêm milhares de soldados aquartelados por todo o país – a Grã-Bretanha ordenou o regresso da maioria dos cerca de quatro mil homens que ainda ali estavam,permanecendo, de acordo com informações oficiais, apenas quatro dezenas de «instrutores militares».
Entretanto, o governo de Londres enfrenta uma investigação aos contornos que levaram a Inglaterra a participar na invasão e ocupação do Iraque, campanha que custou 179 vidas (oficialmente) de soldados britânicos.