FARC apelam ao protesto
Em comunicado divulgado na semana passada, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) pediram aos sectores progressistas e democráticos colombianos para que se empenhem num grande acordo nacional que permita bloquear a instalação de bases militares norte-americanas no território.
As FARC nunca financiaram candidatos em países vizinhos
«Convidamos a trabalharem por um grande acordo nacional de paz, a construirem uma alternativa política que promova o diálogo, alcance uma trégua bilateral e rechace a presença de tropas americanas na Colombia», diz o documento das FARC enviado ao movimento Colombianos pela Paz. Antes, a organização já havia considerado um acto de traição à patria o acordo subscrito entre os governo de Álvaro Uribe e de Barack Obama para a transferência das actividades da base de Manta, no Equador, para a Colômbia.
A respeito das acusações de financiamento da campanha do presidente equatoriano, Rafael Correa, as FARC frisaram que nunca deram dinheiro a qualquer candidato de paízes vizinhos. A oportunidade do esclarecimento impôs-se depois da divulgação por parte das autoridades colombianas de um vídeo onde alegadamente um dos comandantes das FARC confirma a entrega dos referidos fundos.
Correa também repudiou a acusação e afirmou que ela faz parte da campanha imperialista visando desestabilizar a região, logradas as operações de derrube de Chávez, na Venezuela, em 2002, de Evo Morales, na Bolívia, em 2008, e face às dificuldades em consolidar o golpe de Estado nas Honduras.
Venezuela responde
Entretanto, o governo venezuelano viu-se igualmente obrigado a responder ao homólogo da Colômbia. Depois de ter considerado uma ameaça a instalação de bases norte-americanas naquele país e de ter suspendido as relações diplomáticas e comerciais com Bogotá, Caracas negou ter entregue armas às FARC e qualificou de «campanha grosseira» a manobra do governo de Uribe. Em causa estão equipamentos militares suecos vendidos à Venezuela supostamente encontrados nas mãos da guerrilha.
«A Colômbia quer justificar a instalação de até cinco bases militares da principal potência bélica do mundo», diz o ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano em comunicado citado pelo vermelho.org
A Venezuela rejeita ainda um diálogo bilateral para resolver o diferendo, dado que a instalação de bases dos EUA na Colômbia afecta toda a região e é nesse âmbito que deve ser discutido.
A respeito das acusações de financiamento da campanha do presidente equatoriano, Rafael Correa, as FARC frisaram que nunca deram dinheiro a qualquer candidato de paízes vizinhos. A oportunidade do esclarecimento impôs-se depois da divulgação por parte das autoridades colombianas de um vídeo onde alegadamente um dos comandantes das FARC confirma a entrega dos referidos fundos.
Correa também repudiou a acusação e afirmou que ela faz parte da campanha imperialista visando desestabilizar a região, logradas as operações de derrube de Chávez, na Venezuela, em 2002, de Evo Morales, na Bolívia, em 2008, e face às dificuldades em consolidar o golpe de Estado nas Honduras.
Venezuela responde
Entretanto, o governo venezuelano viu-se igualmente obrigado a responder ao homólogo da Colômbia. Depois de ter considerado uma ameaça a instalação de bases norte-americanas naquele país e de ter suspendido as relações diplomáticas e comerciais com Bogotá, Caracas negou ter entregue armas às FARC e qualificou de «campanha grosseira» a manobra do governo de Uribe. Em causa estão equipamentos militares suecos vendidos à Venezuela supostamente encontrados nas mãos da guerrilha.
«A Colômbia quer justificar a instalação de até cinco bases militares da principal potência bélica do mundo», diz o ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano em comunicado citado pelo vermelho.org
A Venezuela rejeita ainda um diálogo bilateral para resolver o diferendo, dado que a instalação de bases dos EUA na Colômbia afecta toda a região e é nesse âmbito que deve ser discutido.