Novo Provedor de Justiça
O juiz-conselheiro Alfredo José de Sousa foi eleito no dia 10 para suceder a Nascimento Rodrigues no cargo de Provedor de Justiça. Chega assim ao fim um processo que se arrastou cerca de um ano, por exclusiva responsabilidade do PS e PSD.
Embora proposto por estes dois partidos, recolheu o apoio de todos os restantes, sendo eleito por 198 dos 217 deputados que participaram na votação (carecia de 144 votos para ser eleito). Quatro votaram não, dez abstiveram-se, registando-se ainda três votos nulos e dois em branco.
A tomada de posse de Alfredo José de Sousa no cargo de Provedor de Justiça estava prevista para ontem, quarta-feira, em acto com a presença de Jaime Gama, presidente da Assembleia da República.
O especialista em Direito Fiscal e ex-presidente do Tribunal de Contas agora eleito prometeu entretanto ser um Provedor «pró-activo».
Ainda antes da eleição, quando anunciou o voto favorável dos deputados comunistas à candidatura de Alfredo de Sousa ao cargo de Provedor de Justiça, o líder parlamentar do PCP justificou esse apoio atendendo, por um lado, ao objectivo de contribuir «para que o problema fique finalmente resolvido» e, por outro, dado tratar-se de «uma personalidade que reúne condições para exercer este importante cargo». Segundo Bernardino Soares, o novo Provedor de Justiça «é um homem com uma carreira pública conhecida de todos, que desempenhou com isenção vários cargos públicos, tem um prestígio e uma independência reconhecidos».
Embora proposto por estes dois partidos, recolheu o apoio de todos os restantes, sendo eleito por 198 dos 217 deputados que participaram na votação (carecia de 144 votos para ser eleito). Quatro votaram não, dez abstiveram-se, registando-se ainda três votos nulos e dois em branco.
A tomada de posse de Alfredo José de Sousa no cargo de Provedor de Justiça estava prevista para ontem, quarta-feira, em acto com a presença de Jaime Gama, presidente da Assembleia da República.
O especialista em Direito Fiscal e ex-presidente do Tribunal de Contas agora eleito prometeu entretanto ser um Provedor «pró-activo».
Ainda antes da eleição, quando anunciou o voto favorável dos deputados comunistas à candidatura de Alfredo de Sousa ao cargo de Provedor de Justiça, o líder parlamentar do PCP justificou esse apoio atendendo, por um lado, ao objectivo de contribuir «para que o problema fique finalmente resolvido» e, por outro, dado tratar-se de «uma personalidade que reúne condições para exercer este importante cargo». Segundo Bernardino Soares, o novo Provedor de Justiça «é um homem com uma carreira pública conhecida de todos, que desempenhou com isenção vários cargos públicos, tem um prestígio e uma independência reconhecidos».