PCP evoca Alfredo Dinis
Há 64 anos, escondidos atrás de uma furgoneta, os esbirros da PIDE, então PVDE, assassinaram cobardemente a tiro o destacado dirigente comunista Alfredo Dinis – Alex, era o seu nome de combate –, quando este, desprevenido, descia de bicicleta a estrada de Bucelas. Tinha 28 anos de idade.
A Comissão Concelhia de Loures do PCP evocou mais este crime cometido pelo fascismo, desta feita na Estrada da Bemposta, em Bucelas, onde no sábado se juntaram algumas dezenas de pessoas que, associando-se à homenagem, colocaram aí uma coroa de flores.
Alex, que muito cedo começou a trabalhar, ingressou aos 19 anos nas Juventudes Comunistas. Preso aos 21 anos, teve um comportamento exemplar perante a PVDE, que nunca mais deixaria de o perseguir. A sua actividade política prosseguiu porém após cumprir os 19 meses de prisão a que foi condenado, mas as perseguições de que era alvo por parte da PVDE obrigá-lo-iam a entrar na clandestinidade. No I Congresso Ilegal do Partido Comunista Português foi eleito para o Comité Central.
Alex foi um dos impulsionadores da greve que em Novembro de 1942 estalou na região de Lisboa e esteve na direcção das grandes greves de Julho-Agosto de 1943 e de 8 e 9 de Maio de 1944.
Na homenagem, Luís Fernandes, membro do Comité Central, relembrou o percurso político de Alfredo Dinis, o importante papel que desempenhou nas greves de 1943/1944 e o seu horrível assassinado.
Luís Fernandes fez ainda uma referência à luta que, passados 64 anos, o PCP ainda trava, agora por uma ruptura com a política de direita que há três décadas é praticada em Portugal e pela construção de uma alternativa de esquerda, que assegure um Portugal com futuro.
Armindo Miranda, membro da Comissão Política do PCP esteve presente na iniciativa, onde a Junta de Freguesia de Bucelas também se fez representar por um membro do seu Executivo.
A Comissão Concelhia de Loures do PCP evocou mais este crime cometido pelo fascismo, desta feita na Estrada da Bemposta, em Bucelas, onde no sábado se juntaram algumas dezenas de pessoas que, associando-se à homenagem, colocaram aí uma coroa de flores.
Alex, que muito cedo começou a trabalhar, ingressou aos 19 anos nas Juventudes Comunistas. Preso aos 21 anos, teve um comportamento exemplar perante a PVDE, que nunca mais deixaria de o perseguir. A sua actividade política prosseguiu porém após cumprir os 19 meses de prisão a que foi condenado, mas as perseguições de que era alvo por parte da PVDE obrigá-lo-iam a entrar na clandestinidade. No I Congresso Ilegal do Partido Comunista Português foi eleito para o Comité Central.
Alex foi um dos impulsionadores da greve que em Novembro de 1942 estalou na região de Lisboa e esteve na direcção das grandes greves de Julho-Agosto de 1943 e de 8 e 9 de Maio de 1944.
Na homenagem, Luís Fernandes, membro do Comité Central, relembrou o percurso político de Alfredo Dinis, o importante papel que desempenhou nas greves de 1943/1944 e o seu horrível assassinado.
Luís Fernandes fez ainda uma referência à luta que, passados 64 anos, o PCP ainda trava, agora por uma ruptura com a política de direita que há três décadas é praticada em Portugal e pela construção de uma alternativa de esquerda, que assegure um Portugal com futuro.
Armindo Miranda, membro da Comissão Política do PCP esteve presente na iniciativa, onde a Junta de Freguesia de Bucelas também se fez representar por um membro do seu Executivo.