Continuar a crescer
Sala cheia para a apresentação, no sábado, num hotel de Santarém, para a apresentação dos primeiros candidatos da CDU às eleições legislativas pelo distrito. A lista completa só será conhecida no dia 12 de Julho, numa sardinhada que terá lugar no Arripiado, no concelho da Chamusca.
Octávio Augusto, da Comissão Política do PCP, apresentou os três primeiros candidatos: o primeiro, como era já público, é António Filipe, actualmente deputado do PCP na Assembleia da República. A seguir vem o advogado João Luís Madeira Lopes, de 65 anos e vice-presidente da associação Intervenção Democrática e, em terceiro, Liliana Sousa, de 29 anos, do Couço, e membro da Comissão Concelhia de Coruche do PCP.
O dirigente comunista, salientando o resultado alcançado pela CDU no distrito, que aumentou a sua votação em 3250 votos e foi primeira força em Alpiarça e Coruche, destacou igualmente o trabalho realizado nesta legislatura pelos deputados eleitos pela CDU. «Tem sido e vai continuar a ser através dos deputados do PCP e de “Os Verdes” que os problemas e anseios dos trabalhadores e das populações do distrito chegaram e chegam ao Parlamento Europeu e à Assembleia da República.» Da poluição do Alviela aos problemas dos trabalhadores da Metalgrupo, da Drinkin, da Fleximol ou da Platex, realçou Octávio Augusto.
Comparando a actividade dos vários deputados, o dirigente comunista afirmou que PS e PSD têm 9 deputados pelo distrito e apresentaram, somados, 81 perguntas e requerimentos. O PCP apresentou, sozinho, 88, número que é ainda mais elucidativo «se lhe somarmos o trabalho desenvolvido pelos deputados do PEV».
Fiéis às tradições
Na sua intervenção, o primeiro candidato pelo distrito, António Filipe, lembrou algo que, sendo óbvio, não é demais lembrar, até porque alguns, por vezes, esquecem: «a lista da CDU, que vou integrar, é a nossa lista, a lista da CDU. É com esta sigla, com este símbolo e com o Programa da CDU que nos vamos apresentar perante os eleitores.» Afirmado o princípio, assumiu o compromisso de que «a vossa confiança não será traída».
O actual deputado comunista salientou as dificuldades decorrentes da existência de uma maioria absoluta do PS na Assembleia da República. Facto que leva a que o «rolo compressor» dos votos do PS tenha rejeitado as propostas do PCP e do PEV e apoiado a «desgraçada política» do Governo. Mas, mesmo assim, o grupo parlamentar do PCP «nunca faltou aos seus compromissos com o povo deste distrito», valorizou o candidato.
«Sempre que houve uma luta de trabalhadores, uma acção de protesto em defesa de direitos, ou uma exigência justa das populações, os deputados do PCP, independentemente dos círculos eleitorais por onde foram eleitos, estiveram presentes, tomaram a iniciativa, foram solidários», afirmou António Filipe. Acrescentando que, na maioria destes casos, os deputados de outros partidos, eleitos por Santarém, «primaram pelo alheamento ou pela ausência».
A terminar, o candidato comunista lembrou que foi de Santarém que «partiu a coluna que obrigou à rendição do fascismo, culminando uma resistência heróica do povo português». E manifestou a sua confiança que «este povo, de daqui viu arrancar Abril, continuará a ter força bastante para prosseguir a luta e afirmar Abril de novo».
Tomaram ainda da palavra João Corregedor da Fonseca, da ID, Francisco Madeira Lopes, do PEV, e o Secretário-geral do PCP.
Prontos para o trabalho
António Filipe Gaião Rodrigues, de 46 anos, membro do Comité Central do PCP, é jurista e professor universitário. Fez parte do Conselho Directivo da Faculdade de Direito de Lisboa, entre 1982 e 1984, e da respectiva Assembleia de Representantes, entre 1982 e 1985. Integrou a Direcção do Conselho Nacional da Juventude em 1988. Foi membro da Direcção Nacional da JCP e dos seus organismos executivos. Integrou ainda a Assembleia Municipal da Amadora, entre 1993 e 2001, sendo actualmente membro da Assembleia Municipal de Sintra. É vice-presidente da Assembleia da República e do Grupo Parlamentar do PCP, integrando várias comissões.
João Luís Madeira Lopes, de 65 anos, advogado, é vice-presidente da Intervenção Democrática. Participante na contestação estudantil de Coimbra, nos anos de 1961/62, foi membro activo da CDE desde 1969, tendo integrado as comissões concelhia, distrital e nacional, bem como o seu Secretariado Nacional. Nessa qualidade, participou na Oposição Democrática nas «eleições» para a Assembleia Nacional em 1969 e 1973.
Após o 25 de Abril, participou activamente na democratização do poder local e foi delegado do Ministério do Trabalho em Santarém. Foi candidato em várias eleições, tendo sido eleito vereador e membro da Assembleia Municipal.
Liliana Catarina Barroso de Sousa, de 29 anos, é licenciada em Ensino Básico e frequenta, actualmente, o segundo ano do curso de Enfermagem na Universidade de Évora. Nessa instituição, foi eleita representante dos estudantes no Senado universitário.
Membro do Partido desde 2005, militou antes na JCP. Integra actualmente a Comissão de Freguesia do Couço e a Comissão Concelhia de Coruche do PCP. Vogal da Assembleia de Freguesia do Couço no mandato 2001-2005, preside actualmente a este órgão. Foi vereadora, em regime de substituição, na Câmara Municipal de Coruche.
Octávio Augusto, da Comissão Política do PCP, apresentou os três primeiros candidatos: o primeiro, como era já público, é António Filipe, actualmente deputado do PCP na Assembleia da República. A seguir vem o advogado João Luís Madeira Lopes, de 65 anos e vice-presidente da associação Intervenção Democrática e, em terceiro, Liliana Sousa, de 29 anos, do Couço, e membro da Comissão Concelhia de Coruche do PCP.
O dirigente comunista, salientando o resultado alcançado pela CDU no distrito, que aumentou a sua votação em 3250 votos e foi primeira força em Alpiarça e Coruche, destacou igualmente o trabalho realizado nesta legislatura pelos deputados eleitos pela CDU. «Tem sido e vai continuar a ser através dos deputados do PCP e de “Os Verdes” que os problemas e anseios dos trabalhadores e das populações do distrito chegaram e chegam ao Parlamento Europeu e à Assembleia da República.» Da poluição do Alviela aos problemas dos trabalhadores da Metalgrupo, da Drinkin, da Fleximol ou da Platex, realçou Octávio Augusto.
Comparando a actividade dos vários deputados, o dirigente comunista afirmou que PS e PSD têm 9 deputados pelo distrito e apresentaram, somados, 81 perguntas e requerimentos. O PCP apresentou, sozinho, 88, número que é ainda mais elucidativo «se lhe somarmos o trabalho desenvolvido pelos deputados do PEV».
Fiéis às tradições
Na sua intervenção, o primeiro candidato pelo distrito, António Filipe, lembrou algo que, sendo óbvio, não é demais lembrar, até porque alguns, por vezes, esquecem: «a lista da CDU, que vou integrar, é a nossa lista, a lista da CDU. É com esta sigla, com este símbolo e com o Programa da CDU que nos vamos apresentar perante os eleitores.» Afirmado o princípio, assumiu o compromisso de que «a vossa confiança não será traída».
O actual deputado comunista salientou as dificuldades decorrentes da existência de uma maioria absoluta do PS na Assembleia da República. Facto que leva a que o «rolo compressor» dos votos do PS tenha rejeitado as propostas do PCP e do PEV e apoiado a «desgraçada política» do Governo. Mas, mesmo assim, o grupo parlamentar do PCP «nunca faltou aos seus compromissos com o povo deste distrito», valorizou o candidato.
«Sempre que houve uma luta de trabalhadores, uma acção de protesto em defesa de direitos, ou uma exigência justa das populações, os deputados do PCP, independentemente dos círculos eleitorais por onde foram eleitos, estiveram presentes, tomaram a iniciativa, foram solidários», afirmou António Filipe. Acrescentando que, na maioria destes casos, os deputados de outros partidos, eleitos por Santarém, «primaram pelo alheamento ou pela ausência».
A terminar, o candidato comunista lembrou que foi de Santarém que «partiu a coluna que obrigou à rendição do fascismo, culminando uma resistência heróica do povo português». E manifestou a sua confiança que «este povo, de daqui viu arrancar Abril, continuará a ter força bastante para prosseguir a luta e afirmar Abril de novo».
Tomaram ainda da palavra João Corregedor da Fonseca, da ID, Francisco Madeira Lopes, do PEV, e o Secretário-geral do PCP.
Prontos para o trabalho
António Filipe Gaião Rodrigues, de 46 anos, membro do Comité Central do PCP, é jurista e professor universitário. Fez parte do Conselho Directivo da Faculdade de Direito de Lisboa, entre 1982 e 1984, e da respectiva Assembleia de Representantes, entre 1982 e 1985. Integrou a Direcção do Conselho Nacional da Juventude em 1988. Foi membro da Direcção Nacional da JCP e dos seus organismos executivos. Integrou ainda a Assembleia Municipal da Amadora, entre 1993 e 2001, sendo actualmente membro da Assembleia Municipal de Sintra. É vice-presidente da Assembleia da República e do Grupo Parlamentar do PCP, integrando várias comissões.
João Luís Madeira Lopes, de 65 anos, advogado, é vice-presidente da Intervenção Democrática. Participante na contestação estudantil de Coimbra, nos anos de 1961/62, foi membro activo da CDE desde 1969, tendo integrado as comissões concelhia, distrital e nacional, bem como o seu Secretariado Nacional. Nessa qualidade, participou na Oposição Democrática nas «eleições» para a Assembleia Nacional em 1969 e 1973.
Após o 25 de Abril, participou activamente na democratização do poder local e foi delegado do Ministério do Trabalho em Santarém. Foi candidato em várias eleições, tendo sido eleito vereador e membro da Assembleia Municipal.
Liliana Catarina Barroso de Sousa, de 29 anos, é licenciada em Ensino Básico e frequenta, actualmente, o segundo ano do curso de Enfermagem na Universidade de Évora. Nessa instituição, foi eleita representante dos estudantes no Senado universitário.
Membro do Partido desde 2005, militou antes na JCP. Integra actualmente a Comissão de Freguesia do Couço e a Comissão Concelhia de Coruche do PCP. Vogal da Assembleia de Freguesia do Couço no mandato 2001-2005, preside actualmente a este órgão. Foi vereadora, em regime de substituição, na Câmara Municipal de Coruche.