Compromisso para o futuro!
Com a apresentação pública dos primeiros candidatos pelo círculo eleitoral de Setúbal às Eleições Legislativas de 2009, que contou com a presença de Jerónimo de Sousa, a CDU iniciou, na histórica colectividade «Os Penicheiros», onde estiveram mais de 500 pessoas, uma nova etapa.
Francisco Lopes, Paula Santos, Heloísa Apolónia, Bruno Dias e José Lourenço são os primeiros rostos de um grande colectivo de eleitos e candidatos, de activistas do movimento dos trabalhadores, do movimento popular, dos militantes e activistas das forças que constituem a CDU. Uma força que, segundo o Secretário-geral do PCP, «dá garantias de trabalho responsável quotidiano e constante que não se fica perante os problemas e adversidades, mas que os enfrenta com a coragem e a determinação dos que têm fortes convicções e um desejo imenso de servir o seu povo e o seu País».
O Governo prosseguiu e aprofundou a política do PSD e do CDS-PP
«Comemoramos, também, neste comício, o extraordinário resultado que tivemos nas eleições europeias, em que a CDU subiu 71 mil votos, sendo a força mais votada no distrito de Setúbal, Beja e Évora», afirmou Carlos Humberto, actual presidente e candidato da CDU à Câmara do Barreiro.
Por seu lado, Francisco Lopes alertou para as «consequências da crise do capitalismo» e os «efeitos da política de direita das últimas décadas».
Uma realidade bem vincada no distrito e no País. «O Governo prosseguiu e aprofundou a política do PSD e do CDS-PP, fragilizou o aparelho produtivo, travou o desenvolvimento económico, estrangulou as pequenas e médias empresas, aumentou o desemprego e a precariedade, estimulou o ataque aos direitos dos trabalhadores, reduziu o poder de compra e alargou a pobreza que afecta particularmente uma grande parte dos reformados», acusou, acrescentando: «Encerrou serviços de saúde, não resolveu a grande carência de médicos e enfermeiros, atrasou o reforço da rede hospitalar e a resposta à insuficiência da rede de transportes e acessibilidades».
O cabeça de lista da CDU pelo círculo eleitoral de Setúbal às Eleições Legislativas de 2009 responsabilizou ainda o Executivo PS pelo acentuado corte do investimento público da Administração Central no distrito, «com significativas quebras em termos reais e pela política de atrofiamento das receitas autárquicas».
No entanto, sublinhou Francisco Lopes, «a vitalidade da luta dos trabalhadores e das populações e uma intervenção altamente positiva do poder local, em que a CDU tem um papel determinante, conseguiram grandes avanços e um índice de qualidade de vida na região dos mais elevados do País».
«Os trabalhadores, a população, o poder local democrático, o movimento sindical unitário, as organizações populares, tal como o PCP e os seus aliados na CDU não desistiram, não aceitaram a arrogância do PS que diziam, tudo poderia impor sem que ninguém lhe pudesse resistir, não se resignaram a uma realidade em que são desperdiçadas as potencialidades do distrito e marcaram a diferença», valorizou, lamentando as «emblemáticas» declarações do ministro das Obras Públicas, Mário Lino, «quando tentou tudo para impedir a localização do novo aeroporto na Península de Setúbal».
Vale a pena lutar
Ao longo deste mandato, o Governo foi ainda obrigado a decidir pela terceira travessia do Tejo e a concretizar a primeira fase do Metro Sul do Tejo, bem como outros importantes investimentos. «Valeu a pena propor, persistir, lutar, no poder local, com as acções dos trabalhadores e das populações, na Assembleia da República», frisou Francisco Lopes, dando um último exemplo: «O novo hospital do Seixal».
«O Governo PS andou a fugir, foi obrigado a assumir o compromisso da construção do hospital, tentou adiá-lo, acabou por se responsabilizar pela construção, apresentou uma concepção de hospital sem urgência e sem internamento. Na semana passada a ministra da Saúde decidiu a integração de uma urgência básica. Palmo a palmo, com a luta e a intervenção vamos avançando», afirmou.
Uma nova política
Sobre os cinco nomes da lista da CDU, ali apresentados, Francisco Lopes lembrou que aqueles são «os primeiros nomes de uma lista, que se integra no grande colectivo de eleitos e candidatos autárquicos, de activistas do movimento dos trabalhadores, do movimento popular, dos militantes e activistas das forças que constituem a CDU».
«Candidatos que assumem um compromisso com Setúbal – o distrito, a Península, o Litoral Alentejano – com os trabalhadores, a juventude, o povo desta terra», destacou, propondo «uma nova política», com «propostas de dinamização dos sectores produtivos na indústria, na agricultura e nas pescas, de criação de emprego, investimento público com o reforço dos meios do poder local, de apoio às pequenas e médias empresas».
Defendeu, ainda, «serviços públicos eficientes», o «Serviço Nacional de Saúde», a «escola pública», as «acessibilidades e transportes», a «prevenção e reforço da segurança das populações».
A CDU reivindica, de igual forma, a «valorização do trabalho e dos trabalhadores», a «melhoria dos salários», o «combate à precariedade», «emprego com direitos», «melhoria das pensões e efectiva protecção dos desempregados», o «reforço das infra-estruturas» e «apoios sociais».
Heloísa Apolónia
«A alternativa é a CDU!»
Em nome do Partido Ecologista «Os Verdes», Heloísa Apolónia deixou três alertas, «porque a partir de agora somos todos protagonistas da CDU para as próximas eleições, quer nas legislativas, quer nas autárquicas».
Primeiro: «Vão tentar enganar os portugueses. Vão procurar fazer crer que vamos ter eleições para o Governo e não para a Assembleia da República. Eles, os que nos procurarão enganar, tem um objectivo, querem bipolarizar a vida política de Portugal. Não querem que forças como a CDU tenham força de facto», alertou, lembrando que «quanto mais força tiver a CDU, mais peso, nas decisões políticas, terá a CDU».
Segundo candidata, outro alerta, «também o primeiro-ministro nos vai tentar enganar», deixando de lado «a sua atitude de arrogância» e criando «um ar de simpatia e humildade». «José Sócrates não é assim. Ao longo de todo o mandato, não conseguiu ler os sinais que os portugueses lhe deram. Aquele homem não percebeu que as pessoas querem e precisam de uma política diferente», sublinhou, frisando que «as pessoas vivem hoje «muito mal, com grandes dificuldades».
Por último, Heloísa Apolónia informou que o PS «vai pedir uma nova maioria absoluta». «Os portugueses já perceberam que não são as maiorias absolutas que criam estabilidade no País. A alternativa não é PSD/CDS-PP ou PS. A alternativa é a CDU!», afirmou, acrescentando: «O País precisa de mais CDU. Contem connosco que nós contamos com os portugueses».
Rostos da CDU
Francisco Lopes, 53 anos, operário. Participou nas actividades do Movimento Democrático e integrou a União dos Estudantes Comunistas em 1973. Membro do PCP desde 1974. Fez parte da célula da Applied Magnetics e foi membro da Comissão de Trabalhadores dessa empresa. Participou na acção sindical no âmbito do Sindicato dos Electricistas do distrito de Lisboa. Foi responsável da Organização Regional de Setúbal do PCP. É deputado na Assembleia da República, eleito pelo distrito de Setúbal na legislatura que agora termina. É membro da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central do PCP.
Paula Santos, 28 anos, licenciada em química tecnológica. Foi dirigente associativa na Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. É membro da direcção do Conselho Português para a Paz e Cooperação. É vereadora na Câmara Municipal do Seixal desde 2005. É membro da Comissão Concelhia do Seixal do PCP.
Heloísa Apolónia, 40 anos, jurista. É membro da Assembleia Municipal da Moita. Foi deputado na Assembleia da República eleita pelo distrito de Setúbal nas VII, VIII e IX Legislaturas. É actualmente deputada e membro suplente do Conselho de Administração da Assembleia da República. É membro da Comissão Executiva Nacional do Partido Ecologista «Os Verdes».
Bruno Dias, 32 anos, licenciado em Ciências da Comunicação. Técnico superior autárquico. Membro da direcção do Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente. É membro da Assembleia Municipal de Almada desde 1997. Foi deputado na Assembleia da República desde 2001. É membro da Comissão Concelhia de Almada, da Direcção da Organização Regional de Setúbal e do Comité Central do PCP.
José Lourenço, 51 anos, licenciado em Economia, com pós-graduação em Geografia Humana e Planeamento Regional e Local. Foi vereador da Câmara Municipal de Almada entre 1994 e 2005. Deputado do PCP na Assembleia da República na X Legislatura, que agora termina. É membro da Comissão para os Assuntos Económicos e da Comissão Concelhia de Almada do PCP.
Por seu lado, Francisco Lopes alertou para as «consequências da crise do capitalismo» e os «efeitos da política de direita das últimas décadas».
Uma realidade bem vincada no distrito e no País. «O Governo prosseguiu e aprofundou a política do PSD e do CDS-PP, fragilizou o aparelho produtivo, travou o desenvolvimento económico, estrangulou as pequenas e médias empresas, aumentou o desemprego e a precariedade, estimulou o ataque aos direitos dos trabalhadores, reduziu o poder de compra e alargou a pobreza que afecta particularmente uma grande parte dos reformados», acusou, acrescentando: «Encerrou serviços de saúde, não resolveu a grande carência de médicos e enfermeiros, atrasou o reforço da rede hospitalar e a resposta à insuficiência da rede de transportes e acessibilidades».
O cabeça de lista da CDU pelo círculo eleitoral de Setúbal às Eleições Legislativas de 2009 responsabilizou ainda o Executivo PS pelo acentuado corte do investimento público da Administração Central no distrito, «com significativas quebras em termos reais e pela política de atrofiamento das receitas autárquicas».
No entanto, sublinhou Francisco Lopes, «a vitalidade da luta dos trabalhadores e das populações e uma intervenção altamente positiva do poder local, em que a CDU tem um papel determinante, conseguiram grandes avanços e um índice de qualidade de vida na região dos mais elevados do País».
«Os trabalhadores, a população, o poder local democrático, o movimento sindical unitário, as organizações populares, tal como o PCP e os seus aliados na CDU não desistiram, não aceitaram a arrogância do PS que diziam, tudo poderia impor sem que ninguém lhe pudesse resistir, não se resignaram a uma realidade em que são desperdiçadas as potencialidades do distrito e marcaram a diferença», valorizou, lamentando as «emblemáticas» declarações do ministro das Obras Públicas, Mário Lino, «quando tentou tudo para impedir a localização do novo aeroporto na Península de Setúbal».
Vale a pena lutar
Ao longo deste mandato, o Governo foi ainda obrigado a decidir pela terceira travessia do Tejo e a concretizar a primeira fase do Metro Sul do Tejo, bem como outros importantes investimentos. «Valeu a pena propor, persistir, lutar, no poder local, com as acções dos trabalhadores e das populações, na Assembleia da República», frisou Francisco Lopes, dando um último exemplo: «O novo hospital do Seixal».
«O Governo PS andou a fugir, foi obrigado a assumir o compromisso da construção do hospital, tentou adiá-lo, acabou por se responsabilizar pela construção, apresentou uma concepção de hospital sem urgência e sem internamento. Na semana passada a ministra da Saúde decidiu a integração de uma urgência básica. Palmo a palmo, com a luta e a intervenção vamos avançando», afirmou.
Uma nova política
Sobre os cinco nomes da lista da CDU, ali apresentados, Francisco Lopes lembrou que aqueles são «os primeiros nomes de uma lista, que se integra no grande colectivo de eleitos e candidatos autárquicos, de activistas do movimento dos trabalhadores, do movimento popular, dos militantes e activistas das forças que constituem a CDU».
«Candidatos que assumem um compromisso com Setúbal – o distrito, a Península, o Litoral Alentejano – com os trabalhadores, a juventude, o povo desta terra», destacou, propondo «uma nova política», com «propostas de dinamização dos sectores produtivos na indústria, na agricultura e nas pescas, de criação de emprego, investimento público com o reforço dos meios do poder local, de apoio às pequenas e médias empresas».
Defendeu, ainda, «serviços públicos eficientes», o «Serviço Nacional de Saúde», a «escola pública», as «acessibilidades e transportes», a «prevenção e reforço da segurança das populações».
A CDU reivindica, de igual forma, a «valorização do trabalho e dos trabalhadores», a «melhoria dos salários», o «combate à precariedade», «emprego com direitos», «melhoria das pensões e efectiva protecção dos desempregados», o «reforço das infra-estruturas» e «apoios sociais».
Heloísa Apolónia
«A alternativa é a CDU!»
Em nome do Partido Ecologista «Os Verdes», Heloísa Apolónia deixou três alertas, «porque a partir de agora somos todos protagonistas da CDU para as próximas eleições, quer nas legislativas, quer nas autárquicas».
Primeiro: «Vão tentar enganar os portugueses. Vão procurar fazer crer que vamos ter eleições para o Governo e não para a Assembleia da República. Eles, os que nos procurarão enganar, tem um objectivo, querem bipolarizar a vida política de Portugal. Não querem que forças como a CDU tenham força de facto», alertou, lembrando que «quanto mais força tiver a CDU, mais peso, nas decisões políticas, terá a CDU».
Segundo candidata, outro alerta, «também o primeiro-ministro nos vai tentar enganar», deixando de lado «a sua atitude de arrogância» e criando «um ar de simpatia e humildade». «José Sócrates não é assim. Ao longo de todo o mandato, não conseguiu ler os sinais que os portugueses lhe deram. Aquele homem não percebeu que as pessoas querem e precisam de uma política diferente», sublinhou, frisando que «as pessoas vivem hoje «muito mal, com grandes dificuldades».
Por último, Heloísa Apolónia informou que o PS «vai pedir uma nova maioria absoluta». «Os portugueses já perceberam que não são as maiorias absolutas que criam estabilidade no País. A alternativa não é PSD/CDS-PP ou PS. A alternativa é a CDU!», afirmou, acrescentando: «O País precisa de mais CDU. Contem connosco que nós contamos com os portugueses».
Rostos da CDU
Francisco Lopes, 53 anos, operário. Participou nas actividades do Movimento Democrático e integrou a União dos Estudantes Comunistas em 1973. Membro do PCP desde 1974. Fez parte da célula da Applied Magnetics e foi membro da Comissão de Trabalhadores dessa empresa. Participou na acção sindical no âmbito do Sindicato dos Electricistas do distrito de Lisboa. Foi responsável da Organização Regional de Setúbal do PCP. É deputado na Assembleia da República, eleito pelo distrito de Setúbal na legislatura que agora termina. É membro da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central do PCP.
Paula Santos, 28 anos, licenciada em química tecnológica. Foi dirigente associativa na Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. É membro da direcção do Conselho Português para a Paz e Cooperação. É vereadora na Câmara Municipal do Seixal desde 2005. É membro da Comissão Concelhia do Seixal do PCP.
Heloísa Apolónia, 40 anos, jurista. É membro da Assembleia Municipal da Moita. Foi deputado na Assembleia da República eleita pelo distrito de Setúbal nas VII, VIII e IX Legislaturas. É actualmente deputada e membro suplente do Conselho de Administração da Assembleia da República. É membro da Comissão Executiva Nacional do Partido Ecologista «Os Verdes».
Bruno Dias, 32 anos, licenciado em Ciências da Comunicação. Técnico superior autárquico. Membro da direcção do Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente. É membro da Assembleia Municipal de Almada desde 1997. Foi deputado na Assembleia da República desde 2001. É membro da Comissão Concelhia de Almada, da Direcção da Organização Regional de Setúbal e do Comité Central do PCP.
José Lourenço, 51 anos, licenciado em Economia, com pós-graduação em Geografia Humana e Planeamento Regional e Local. Foi vereador da Câmara Municipal de Almada entre 1994 e 2005. Deputado do PCP na Assembleia da República na X Legislatura, que agora termina. É membro da Comissão para os Assuntos Económicos e da Comissão Concelhia de Almada do PCP.