Combater as chantagens e as pressões
Combatendo desânimos e mobilizando para a unidade e resistência dos trabalhadores, o PCP está diariamente presente nas empresas.
O Governo é subserviente aos interesses das empresas
Na PSA Peugeot-Citroen, em Mangualde, existe um «clima de chantagem psicológica exercido sobre os trabalhadores para o “auto-despedimento” e o ataque descarado contra o salário por inteiro». Quem o afirma é a célula do Partido na empresa, que realça que «só uma empresa com as “costas quentes” do Governo pode fazer avançar com um processo ilegal de lay-off, retirando aos trabalhadores o salário dos dias de paragem, que pode ir até um terço do salário e com privação de descontos para a Segurança Social».
Na opinião dos comunistas, a empresa tinha outras opções, como enviar esses trabalhadores para a Formação. Se não o fez foi para «ter as mãos livres e esperar pelas últimas eleições, em Outubro (será mera coincidência ser nesse mês que termina o lay-off?), para então fazer aquilo que tem projectado, mas que, feito agora, prejudicaria os objectivos eleitorais dos seus amigos do Governo». Em Outubro, alerta o PCP, a PSA «vai forçar os despedimentos ditos de “rescisões amigáveis” e reclamar o despedimento colectivo da parte considerada excedente dos trabalhadores».
A célula do Partido acusa o Governo de subserviência aos interesses da empresa. E lembra a resolução 34/2007 do Conselho de Ministros, em que o Estado português entregou ao Centro de Produção de Mangualde da PSA 8,6 milhões de euros para a criação de mais 80 postos de trabalho com o compromisso de laboração até 2013.
Para o PCP, os trabalhadores têm um «papel decisivo neste processo»: «Da sua unidade e organização em torno da Comissão de Trabalhadores e da Comissão Sindical depende a defesa dos seus postos de trabalho e dos seus direitos adquiridos.» É que, garante, quem luta pode nem sempre ganhar, mas quem não luta «perde sempre».
Já os comunistas estão a fazer tudo para «levar o Governo português e a Comissão Europeia a adoptarem medidas que mantenham a funcionar o Centro de Produção de Mangualde da PSA, com a salvaguarda dos postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores».
Lutar em unidade
Em Lisboa, a Organização da Hotelaria do PCP está a distribuir um folheto aos trabalhadores do Hotel Sheraton em que denuncia a grande sobrecarga de trabalho na sequência da redução do número de trabalhadores. O hotel, acrescentam, «está a funcionar com quase metade dos trabalhadores que existiam antes das obras», o que faz com que o dia-a-dia seja «cada vez mais difícil e penoso».
Os trabalhadores mais antigos «estão física e psicologicamente esgotados», enquanto que os trabalhadores precários «têm uma vida de inferno». Ganham três euros por hora e são castigados se «por qualquer razão não podem trabalhar um dia». Além disso, são contratados em autênticas «praças de jorna» e há câmaras de vigilância instaladas para os vigiar.
Apelando à unidade dos trabalhadores em torno do sindicato, os comunistas reafirmam alguns dos motivos de luta dos trabalhadores do Sheraton: o aumento mínimo de 40 euros para todos; a passagem dos precários a efectivos; contra a desregulamentação dos horários de trabalho; contra a espionagem aos trabalhadores e a repressão.
Num outro folheto, dirigido aos trabalhadores da PT, os comunistas de Lisboa denunciam a situação que se vive naquela grande empresa. A administração propôs, recentemente, «aumentos salariais irrisórios para 2009», acusam os comunistas. Esta proposta surge no seguimento de outras medidas como o aumento dos horários sem o pagamento extraordinário correspondente, os ataques aos planos de saúde, a perda de poder de compra ou as deficientes condições de segurança, higiene e saúde em vários locais de trabalho.
Para os comunistas, «se a PT não fosse privatizada, não eram canalizadas centenas e centenas de milhões de euros em dividendos para os bolsos dos grandes accionistas e especuladores em prejuízo da economia nacional». O PCP, lembram, «sempre defendeu e continua a defender a nacionalização dos sectores estratégicos da economia nacional».
Na opinião dos comunistas, a empresa tinha outras opções, como enviar esses trabalhadores para a Formação. Se não o fez foi para «ter as mãos livres e esperar pelas últimas eleições, em Outubro (será mera coincidência ser nesse mês que termina o lay-off?), para então fazer aquilo que tem projectado, mas que, feito agora, prejudicaria os objectivos eleitorais dos seus amigos do Governo». Em Outubro, alerta o PCP, a PSA «vai forçar os despedimentos ditos de “rescisões amigáveis” e reclamar o despedimento colectivo da parte considerada excedente dos trabalhadores».
A célula do Partido acusa o Governo de subserviência aos interesses da empresa. E lembra a resolução 34/2007 do Conselho de Ministros, em que o Estado português entregou ao Centro de Produção de Mangualde da PSA 8,6 milhões de euros para a criação de mais 80 postos de trabalho com o compromisso de laboração até 2013.
Para o PCP, os trabalhadores têm um «papel decisivo neste processo»: «Da sua unidade e organização em torno da Comissão de Trabalhadores e da Comissão Sindical depende a defesa dos seus postos de trabalho e dos seus direitos adquiridos.» É que, garante, quem luta pode nem sempre ganhar, mas quem não luta «perde sempre».
Já os comunistas estão a fazer tudo para «levar o Governo português e a Comissão Europeia a adoptarem medidas que mantenham a funcionar o Centro de Produção de Mangualde da PSA, com a salvaguarda dos postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores».
Lutar em unidade
Em Lisboa, a Organização da Hotelaria do PCP está a distribuir um folheto aos trabalhadores do Hotel Sheraton em que denuncia a grande sobrecarga de trabalho na sequência da redução do número de trabalhadores. O hotel, acrescentam, «está a funcionar com quase metade dos trabalhadores que existiam antes das obras», o que faz com que o dia-a-dia seja «cada vez mais difícil e penoso».
Os trabalhadores mais antigos «estão física e psicologicamente esgotados», enquanto que os trabalhadores precários «têm uma vida de inferno». Ganham três euros por hora e são castigados se «por qualquer razão não podem trabalhar um dia». Além disso, são contratados em autênticas «praças de jorna» e há câmaras de vigilância instaladas para os vigiar.
Apelando à unidade dos trabalhadores em torno do sindicato, os comunistas reafirmam alguns dos motivos de luta dos trabalhadores do Sheraton: o aumento mínimo de 40 euros para todos; a passagem dos precários a efectivos; contra a desregulamentação dos horários de trabalho; contra a espionagem aos trabalhadores e a repressão.
Num outro folheto, dirigido aos trabalhadores da PT, os comunistas de Lisboa denunciam a situação que se vive naquela grande empresa. A administração propôs, recentemente, «aumentos salariais irrisórios para 2009», acusam os comunistas. Esta proposta surge no seguimento de outras medidas como o aumento dos horários sem o pagamento extraordinário correspondente, os ataques aos planos de saúde, a perda de poder de compra ou as deficientes condições de segurança, higiene e saúde em vários locais de trabalho.
Para os comunistas, «se a PT não fosse privatizada, não eram canalizadas centenas e centenas de milhões de euros em dividendos para os bolsos dos grandes accionistas e especuladores em prejuízo da economia nacional». O PCP, lembram, «sempre defendeu e continua a defender a nacionalização dos sectores estratégicos da economia nacional».