Partilhar opiniões, encontrar soluções
Uma delegação do PCP, integrando o Secretário-geral Jerónimo de Sousa, foi recebida, a seu pedido, pelo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, arcebispo primaz de Braga, no passado dia 30 de Abril. Da delegação do PCP faziam ainda parte João Frazão, da Comissão Política, e Agostinho Lopes e José Neto, do Comité Central.
A situação excepcional que Portugal atravessa, em termos económicos e sociais, esteve na origem deste pedido de audiência e inseriu-se no relacionamento com entidades e instituições que se confrontam com a gravíssima crise que o País vive e se empenham na procura de soluções para a sua superação. O encontro, que decorreu com cordialidade, serviu o objectivo de partilhar opiniões sobre a origem e as consequências da crise económica, mas também sobre as respostas que, aos vários níveis de responsabilidade, as situações concretas exigem e impõem.
Tema central foi, naturalmente, a situação dramática que se começa a viver no plano social em todo o País, sem dúvida a mais grave desde o 25 de Abril. Com especial destaque para aquela região nortenha, onde se sucedem os encerramentos de empresas e alastra o desemprego e a precariedade. E que se traduz, como foi salientado, nos momentos difíceis por que passam muitas famílias, milhares de trabalhadores, os jovens e os reformados, dada a manifesta insuficiência e ineficácia das medidas do Governo, designadamente face às micro e pequenas empresas e aos trabalhadores que já não conseguem viver do seu trabalho.
Foi ainda sublinhada a convergência na identificação de pontos de vista, dentro do respeito pelas diferenças entre uma organização religiosa e um partido político. Mas, como afirmou o Jerónimo de Sousa, «foi igualmente possível, dadas as características hoje da acção da Igreja Católica, muito direccionada para os problemas sociais e dada a natureza e identidade de um Partido que se afirma dos trabalhadores, convergir na necessidade de combate aos problemas sociais mais urgentes, de medidas de emergência para acudir às situações mais dramáticas, para atacar as injustiças e as arbitrariedades sobre quem trabalha».
Para D. Jorge Ortiga, «a convergência no trabalho a favor dos que menos têm nasce das preocupações que são comuns sobre os efeitos da crise actual». Manifestando esperança em que o Estado seja capaz de dar resposta aos problemas, o presidente da Conferência Episcopal enfatizou que «analisar é fundamental, conhecer é imprescindível, denunciar é uma atitude que diz respeito a todos e que faz falta».
Durante o encontro, Jerónimo de Sousa fez ainda questão de apelar à necessidade de uma palavra de esperança e confiança aos trabalhadores quanto a uma solução para ultrapassar a crise.
A situação excepcional que Portugal atravessa, em termos económicos e sociais, esteve na origem deste pedido de audiência e inseriu-se no relacionamento com entidades e instituições que se confrontam com a gravíssima crise que o País vive e se empenham na procura de soluções para a sua superação. O encontro, que decorreu com cordialidade, serviu o objectivo de partilhar opiniões sobre a origem e as consequências da crise económica, mas também sobre as respostas que, aos vários níveis de responsabilidade, as situações concretas exigem e impõem.
Tema central foi, naturalmente, a situação dramática que se começa a viver no plano social em todo o País, sem dúvida a mais grave desde o 25 de Abril. Com especial destaque para aquela região nortenha, onde se sucedem os encerramentos de empresas e alastra o desemprego e a precariedade. E que se traduz, como foi salientado, nos momentos difíceis por que passam muitas famílias, milhares de trabalhadores, os jovens e os reformados, dada a manifesta insuficiência e ineficácia das medidas do Governo, designadamente face às micro e pequenas empresas e aos trabalhadores que já não conseguem viver do seu trabalho.
Foi ainda sublinhada a convergência na identificação de pontos de vista, dentro do respeito pelas diferenças entre uma organização religiosa e um partido político. Mas, como afirmou o Jerónimo de Sousa, «foi igualmente possível, dadas as características hoje da acção da Igreja Católica, muito direccionada para os problemas sociais e dada a natureza e identidade de um Partido que se afirma dos trabalhadores, convergir na necessidade de combate aos problemas sociais mais urgentes, de medidas de emergência para acudir às situações mais dramáticas, para atacar as injustiças e as arbitrariedades sobre quem trabalha».
Para D. Jorge Ortiga, «a convergência no trabalho a favor dos que menos têm nasce das preocupações que são comuns sobre os efeitos da crise actual». Manifestando esperança em que o Estado seja capaz de dar resposta aos problemas, o presidente da Conferência Episcopal enfatizou que «analisar é fundamental, conhecer é imprescindível, denunciar é uma atitude que diz respeito a todos e que faz falta».
Durante o encontro, Jerónimo de Sousa fez ainda questão de apelar à necessidade de uma palavra de esperança e confiança aos trabalhadores quanto a uma solução para ultrapassar a crise.