Por «Abril de novo»
«Abril de novo significa adoptar políticas económicas que coloquem a riqueza do País ao serviço do bem-estar colectivo, que valorizem os nossos sectores produtivos, que sejam capazes de pôr fim ao desemprego em que se encontra mais de meio milhão de portugueses e que rompam com a dependência face ao estrangeiro». As palavras são de João Oliveira, deputado comunista que interveio em nome do PCP na sessão solene com que a Assembleia da República assinalou os 35 anos da Revolução do 25 de Abril.
Pondo o acento tónico da sua intervenção na actualidade dos valores de Abril e do seu projecto emancipador, em todas as dimensões da vida - num contexto como o actual em que está posta a nu a «falência das políticas que acentuaram a exploração e a concentração de riqueza a um ponto em que os pobres já não conseguem suportar as fortunas dos ricos», e quando se tornam evidentes as «dramáticas consequências para os povos» do sistema capitalista -, o parlamentar do PCP sublinhou como ideia central a necessidade de «fazer profundas rupturas», de «romper com políticas que submetem o País aos ditames das potências europeias e mundiais, acentuando a exploração e agravando as desigualdades sociais».
«Abril de novo significa definir políticas laborais que valorizem o Trabalho e respeitem os direitos dos trabalhadores, pondo fim aos baixos salários e pensões, à precariedade laboral que atinge mais de um milhão de trabalhadores», assinalou, esclarecendo que «Abril de novo», entre tantas outras coisas importantes, significa também «colocar o Estado ao serviço do povo, garantindo o acesso universal e gratuito à saúde, à educação e à justiça e reconduzindo a Escola Pública ao seu objectivo central de formação da cultura integral dos indivíduos».
A gesta heróica do movimento dos Capitães de Abril, que coroou a longa resistência do povo português contra a ditadura fascista, foi igualmente evocada na intervenção de João Oliveira, que recordou ainda o País novo que emergiu da madrugada libertadora de 25 de Abril de 1974, o País da liberdade, dos direitos dos trabalhadores, de um Estado ao serviço do povo, da Reforma Agrária e da nacionalização dos sectores produtivos, «que colocaram as potencialidades do País ao serviço do desenvolvimento e do bem-estar colectivos».
Pondo o acento tónico da sua intervenção na actualidade dos valores de Abril e do seu projecto emancipador, em todas as dimensões da vida - num contexto como o actual em que está posta a nu a «falência das políticas que acentuaram a exploração e a concentração de riqueza a um ponto em que os pobres já não conseguem suportar as fortunas dos ricos», e quando se tornam evidentes as «dramáticas consequências para os povos» do sistema capitalista -, o parlamentar do PCP sublinhou como ideia central a necessidade de «fazer profundas rupturas», de «romper com políticas que submetem o País aos ditames das potências europeias e mundiais, acentuando a exploração e agravando as desigualdades sociais».
«Abril de novo significa definir políticas laborais que valorizem o Trabalho e respeitem os direitos dos trabalhadores, pondo fim aos baixos salários e pensões, à precariedade laboral que atinge mais de um milhão de trabalhadores», assinalou, esclarecendo que «Abril de novo», entre tantas outras coisas importantes, significa também «colocar o Estado ao serviço do povo, garantindo o acesso universal e gratuito à saúde, à educação e à justiça e reconduzindo a Escola Pública ao seu objectivo central de formação da cultura integral dos indivíduos».
A gesta heróica do movimento dos Capitães de Abril, que coroou a longa resistência do povo português contra a ditadura fascista, foi igualmente evocada na intervenção de João Oliveira, que recordou ainda o País novo que emergiu da madrugada libertadora de 25 de Abril de 1974, o País da liberdade, dos direitos dos trabalhadores, de um Estado ao serviço do povo, da Reforma Agrária e da nacionalização dos sectores produtivos, «que colocaram as potencialidades do País ao serviço do desenvolvimento e do bem-estar colectivos».