Imunidade por um punhado de dólares
O Partido Comunista Colombiano (PCC) exige a «revogação imediata» do recente acordo entre o governo do presidente Álvaro Uribe e os Estados Unidos, que garante imunidade aos cidadãos norte-americanos face à jurisdição da Colômbia e do Tribunal Penal Internacional. Para o PCC, a imunidade, obtida «por um punhado de dólares», viola a soberania nacional e a Constituição do país.
«O Congresso, o Parlamento colombiano e o Tribunal Constitucional foram iludidos e ignorados pelo governo, no afã de acatar esta exigência da administração Bush para garantir o desembolso dos dólares da ajuda militar», afirma o PCC, em nota divulgada em Notipaco, jornal electrónico do partido.
Segundo o documento, «os norte-americanos poderão cometer toda a espécie de delitos, massacres, assassinatos, torturas e crimes contra a humanidade, com a tranquilidade de que a lei lhes confere impunidade e o governo de Uribe Vélez não os julgará como criminosos nem os entregará para que sejam julgados pelo Tribunal Penal Internacional».
O PCC exige a imediata revogação deste acordo, «por ser lesivo à soberania e aos interesses nacionais» e condena «a atitude servil do governo e de sua ministra da Defesa (Lucía Ramírez de Rincón), que vem sendo questionada pelo obscuro incidente das 5 toneladas de cocaína restituídas a altos funcionários da polícia e narcotraficantes».
«Apelamos à consciência democrática e patriótica do país para que não deixe passar em silêncio esta grave violação, e expresse o seu protesto face à sucessão de actos de capitulação que a atitude intervencionista do governo norte-americano está a provocar em todos os aspectos da vida nacional», afirma a nota do PCC.
«O Congresso, o Parlamento colombiano e o Tribunal Constitucional foram iludidos e ignorados pelo governo, no afã de acatar esta exigência da administração Bush para garantir o desembolso dos dólares da ajuda militar», afirma o PCC, em nota divulgada em Notipaco, jornal electrónico do partido.
Segundo o documento, «os norte-americanos poderão cometer toda a espécie de delitos, massacres, assassinatos, torturas e crimes contra a humanidade, com a tranquilidade de que a lei lhes confere impunidade e o governo de Uribe Vélez não os julgará como criminosos nem os entregará para que sejam julgados pelo Tribunal Penal Internacional».
O PCC exige a imediata revogação deste acordo, «por ser lesivo à soberania e aos interesses nacionais» e condena «a atitude servil do governo e de sua ministra da Defesa (Lucía Ramírez de Rincón), que vem sendo questionada pelo obscuro incidente das 5 toneladas de cocaína restituídas a altos funcionários da polícia e narcotraficantes».
«Apelamos à consciência democrática e patriótica do país para que não deixe passar em silêncio esta grave violação, e expresse o seu protesto face à sucessão de actos de capitulação que a atitude intervencionista do governo norte-americano está a provocar em todos os aspectos da vida nacional», afirma a nota do PCC.