Sintra merece melhor
A CDU de Sintra apresentou, domingo, os dois primeiros candidatos à Câmara e Assembleia Municipal. Com a presença de mais de 300 pessoas, nesta iniciativa, que se realizou nos Bombeiros Voluntários de Queluz, comemorou-se ainda o 35.º aniversário do 25 de Abril.
É hora de cumprir Abril
Para a Câmara Municipal, a CDU reitera a confiança em Baptista Alves, actual vereador e presidente dos SMAS de Sintra, aparecendo como segundo da lista Pedro Ventura, um jovem arqueólogo. Lino Paulo, antigo vereador, e António Filipe, deputado do PCP na Assembleia da República, serão os dois primeiros candidatos à Assembleia Municipal de Sintra. Silvino Teixeira, advogado, será o Mandatário da CDU para o concelho de Sintra.
«As maiorias que nos têm governado, do PSD e do PS, com ou sem o CDS/PP, têm revelado uma total incapacidade para definirem e levarem à prática uma estratégia coerente de desenvolvimento do concelho, tendo-se deixado enredar numa gestão medíocre de navegação à vista a reboque de interesses de ocasião, individuais ou de grupo, de especulação fundiária e imobiliária e das estratégias dos grandes grupos económicos», acusou Baptista Alves, frisando, por exemplo, que Sintra, o segundo maior concelho do País, com 319 quilómetros quadrados e mais de meio milhão de habitantes, não tem «um único equipamento desportivo com condições para a realização de grandes competições nem se prevê que venham a ter a curto prazo».
O cabeça de lista da CDU à autarquia teceu ainda fortes críticas à «miragem» que é o Hospital de Sintra, «que já conheceu várias hipóteses de localização com placas de identificação e propaganda», e ao arrastar das obras de alargamento do IC-19 e da construção acelerada do IC-16 com portagens, «como se para os munícipes de Sintra esta via constituísse um itinerário alternativo, o que manifestamente não é».
Por outro lado, a rede de mercados municipais, que conheceu, no passado, grande dinamismo enquanto pelouro da CDU, «degrada-se e definha com o encerramento de algumas unidades».
Propostas concretas
Porque o concelho de Sintra merece melhor, Baptista Alves propôs-se fazer, em nome da CDU, uma série de propostas, nomeadamente «rever o actual PDM, salvaguardando áreas vitais para a requalificação do concelho», «exigir do Governo a construção do Hospital de Sintra com gestão pública, integrada no Serviço Nacional de Saúde», «planear, projectar e construir um Complexo Desportivo Municipal», «exigir do Governo a construção de centros de saúde em falta, dotados com o equipamento e pessoal necessários» e «exigir a abolição das portagens no IC-16 e a definição duma política de transportes com privilégio do transporte público».
A CDU quer ainda «reorganizar os serviços da Câmara com vista à simplificação de processos», «lançar um projecto integrado para recuperação do Centro Histórico de Sintra», «valorizar as potencialidades turísticas com especial incidência na promoção das magníficas praias do concelho, do turismo da natureza e do património paisagístico e cultural», «dinamizar o sector de apoio às actividades económicas do concelho» e «dinamizar a actividades cultural do concelho e fomentar a criatividade através de incentivos à produção cultural de qualidade».
Baptista Alves fez ainda uma referência ao 25 de Abril de 1974. «A solução para os problemas que o País enfrenta passa inquestionavelmente pela reafirmação dos valores de Abril. É hora de devolver aos portugueses a esperança que brotou daquela madrugada vitoriosa. É hora de cumprir Abril», afirmou.
«As maiorias que nos têm governado, do PSD e do PS, com ou sem o CDS/PP, têm revelado uma total incapacidade para definirem e levarem à prática uma estratégia coerente de desenvolvimento do concelho, tendo-se deixado enredar numa gestão medíocre de navegação à vista a reboque de interesses de ocasião, individuais ou de grupo, de especulação fundiária e imobiliária e das estratégias dos grandes grupos económicos», acusou Baptista Alves, frisando, por exemplo, que Sintra, o segundo maior concelho do País, com 319 quilómetros quadrados e mais de meio milhão de habitantes, não tem «um único equipamento desportivo com condições para a realização de grandes competições nem se prevê que venham a ter a curto prazo».
O cabeça de lista da CDU à autarquia teceu ainda fortes críticas à «miragem» que é o Hospital de Sintra, «que já conheceu várias hipóteses de localização com placas de identificação e propaganda», e ao arrastar das obras de alargamento do IC-19 e da construção acelerada do IC-16 com portagens, «como se para os munícipes de Sintra esta via constituísse um itinerário alternativo, o que manifestamente não é».
Por outro lado, a rede de mercados municipais, que conheceu, no passado, grande dinamismo enquanto pelouro da CDU, «degrada-se e definha com o encerramento de algumas unidades».
Propostas concretas
Porque o concelho de Sintra merece melhor, Baptista Alves propôs-se fazer, em nome da CDU, uma série de propostas, nomeadamente «rever o actual PDM, salvaguardando áreas vitais para a requalificação do concelho», «exigir do Governo a construção do Hospital de Sintra com gestão pública, integrada no Serviço Nacional de Saúde», «planear, projectar e construir um Complexo Desportivo Municipal», «exigir do Governo a construção de centros de saúde em falta, dotados com o equipamento e pessoal necessários» e «exigir a abolição das portagens no IC-16 e a definição duma política de transportes com privilégio do transporte público».
A CDU quer ainda «reorganizar os serviços da Câmara com vista à simplificação de processos», «lançar um projecto integrado para recuperação do Centro Histórico de Sintra», «valorizar as potencialidades turísticas com especial incidência na promoção das magníficas praias do concelho, do turismo da natureza e do património paisagístico e cultural», «dinamizar o sector de apoio às actividades económicas do concelho» e «dinamizar a actividades cultural do concelho e fomentar a criatividade através de incentivos à produção cultural de qualidade».
Baptista Alves fez ainda uma referência ao 25 de Abril de 1974. «A solução para os problemas que o País enfrenta passa inquestionavelmente pela reafirmação dos valores de Abril. É hora de devolver aos portugueses a esperança que brotou daquela madrugada vitoriosa. É hora de cumprir Abril», afirmou.