Não às operações especulativas
À Caixa Geral de Depósitos deveria estar reservado apenas o papel de apoio à actividade produtiva, bem como de financiamento da aquisição de habitação pelas famílias, defende o PCP, que discorda que as operações meramente financeiras e especulativas possam caber no âmbito das actividades daquela instituição bancária.
Esta posição foi assumida pelo deputado comunista José Alberto Lourenço em debate na passada semana de um projecto de resolução do CDS/PP (que viria a ser chumbado pela maioria PS) recomendando ao Governo a criação de um conselho geral e de supervisão da CGD.
Iniciativa legislativa a que os deputados comunistas não atribuíram qualquer mérito, uma vez que, como foi dito, não responde por exemplo à questão levantada pelo PCP sobre o papel da CDD no sistema financeiro nacional, nomeadamente sobre aquilo que deveria ser a sua vocação e sobre aquilo que lhe deveria estar vedado, questões relativamente às quais os seus estatutos são omissos.
Outra lacuna no diploma dos populares apontada por José Alberto Lourenço prende-se com o facto de não responder igualmente à necessidade de libertar a CGD da governamentalização a que têm sido sujeitos os seus órgãos de gestão, dominados em sucessivos ciclos por figuras do PSD, PS e mesmo do CDS/PP, «muitas delas sem qualquer conhecimento do negócio bancário e muitas vezes atrapalhando mais do que ajudando na gestão».
A composição preconizada pelo CDS/PP para o conselho geral e de supervisão (três membros do Governo, três nomeados pela AR e um sétimo cooptado), advertiu o deputado comunista, conduziria, sim, ao institucionalizar da governamentalização ou, «pior ainda, à criação de um acompanhamento parlamentar do tipo bloco central» como sucede em relação aos serviços de informação, caso que não é exemplo de «referência de transparência nem de real acompanhamento».
Esta posição foi assumida pelo deputado comunista José Alberto Lourenço em debate na passada semana de um projecto de resolução do CDS/PP (que viria a ser chumbado pela maioria PS) recomendando ao Governo a criação de um conselho geral e de supervisão da CGD.
Iniciativa legislativa a que os deputados comunistas não atribuíram qualquer mérito, uma vez que, como foi dito, não responde por exemplo à questão levantada pelo PCP sobre o papel da CDD no sistema financeiro nacional, nomeadamente sobre aquilo que deveria ser a sua vocação e sobre aquilo que lhe deveria estar vedado, questões relativamente às quais os seus estatutos são omissos.
Outra lacuna no diploma dos populares apontada por José Alberto Lourenço prende-se com o facto de não responder igualmente à necessidade de libertar a CGD da governamentalização a que têm sido sujeitos os seus órgãos de gestão, dominados em sucessivos ciclos por figuras do PSD, PS e mesmo do CDS/PP, «muitas delas sem qualquer conhecimento do negócio bancário e muitas vezes atrapalhando mais do que ajudando na gestão».
A composição preconizada pelo CDS/PP para o conselho geral e de supervisão (três membros do Governo, três nomeados pela AR e um sétimo cooptado), advertiu o deputado comunista, conduziria, sim, ao institucionalizar da governamentalização ou, «pior ainda, à criação de um acompanhamento parlamentar do tipo bloco central» como sucede em relação aos serviços de informação, caso que não é exemplo de «referência de transparência nem de real acompanhamento».